31 dezembro 2008

almoço byeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

Acaba um ano e se vem futuros (quais?) tenho dito que eu preciso de comer passados:
Ora, nasci num dia mau ou bom para um parto(?) dia dos nascimentos, a mãe lá esteve em posição de remate à baliza (gostava de assistir a bater palmas a um...) e catrapum golooo! Veio um segundo JESUS, nao costumas dizer que esse eh da concorrencia e desleal? ainda escreves em maiusculas... tenho falado em coisas que alusem a Deus, talvez tenha virado crente, os medicos sao profetas do futuro, eu ressuscitei...
Deus dizem que pode ser encarado não como um déspota/juiz mas como alguém que já nos deu a vida e que de alguma forma se ausentou vendo à distância quem somos, não intervindo, dando uma autonomia própria aos seus filhos.
'Partilhar a alma' é voluntarismo ou viver com os outros oramos pondo as palmas das mãos viradas para cima e a garganta num haaaaaabitoooo habitual habitado dum ambiente hospitaleiro e confortável, vivemos com e para o ouutro num dar a face.

30 dezembro 2008

Tomando certeza e consciencia do eu

Começo a convencer-me de que não ando e não falo, tenho tido o poder e saber da estupidez, com o escrever coisas estúpidas por tanto optimisto, isto é um estágio de vida com o dia de ontem a ser pior que o de hoje e o de amanhã melhor etc
Saudades e carinho é bom, já fui à tv e ao dn...sou bom!

28 dezembro 2008

O amor é fodido...

...disse, o miguel esteves cardoso!
Mas se existe ou dá em mariage ou em banco de trás de um opel vectra, 2 cavalos ou assim...
Vinicius de Moraes disse 'eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se tivessem morrido todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida! Mas é delicioso que Saibam que os Adoro, não declare e não os procure sempre!'

26 dezembro 2008

piu piu

podia ser um ovo q caíu do ninho e rebolou até um chuac naquela pedra
e piu piu piu levantou-se rija e corajosa sorriso na cara/bico fez
flexões de pernas e tentou um sprint para o voo e um pulo...ups, n
deu...mais uma tentativa e...1 metro...2 metros...3 metros flug flug
flug, dali donde estava mudava a perspectiva - já n via só
branco-casca mas um azul celeste donde podia ver um novo mundo, outro.
pensava: 'às vezes basta mudar a perspectiva e ver de um outro ponto q
o MUNDO gira e muda... n me posso esconder, eu já n quero estar
fechada.' de coisas más inevitavelmente vem um ou + bens, é essa a
regra: preto vem um branco, e o cinzento? ensinaram-me a ver o mundo
mais azulado. o cisne MELO acreditava numa melhoria, afinal sp fora
assim: livre era um prazer saber-se solto - pensava como poderia
abraçar o mundo e sentia isso mais fácil agora q tinha isso na cabeça
e nessa mente era global e punha uma asa por cima dos olhos e olhava
para o horizonte amplo pensando no q tinha sido durante demasiado
tempo e n queria queixar-se do q tinha Vivido, afinal para chegar
aquele prazer ele tinha q ter estado fechado como os ohos estiveram
fechados durante tanto tempo antes de verem. ficava-lhe bem a alegria
e saltava de felicidade!
o cisne MELO sentia-se só mas via ao fundo um bando de cisnes, o q ia atrás contorcia o pescoço e pata esq ao bico -ziiiiiiipuuuiiiuuu -bora, anda!
ok, quem são vocês?
somos o bando felino - gruaaar é o nosso berro, queres ver? ziiiiipuuuuiuuuu!
um coro: GRUAAAR! ouviste?
sim, e como faço parte do vosso bando?
anda, nós vamos em direcção da galiza, onde dormimos! queremos ir a
milão, temos lá um encontro de bandos vais gostar! acabaste de sair da
casca? vais gostar da mudança! a princípio estranhas depois
entranhas-te! viver e voar é bom!
animado, MELO deixa-se ir sentindo por um lado q ganhara tanto mas por
outro q tinha q reaprender a viver, seria capaz? o vento soprava um
siiiiim!

25 dezembro 2008

a convalescença

Sinto ser uma pessoa estranha pelo meu optimismo, dias maus toda a gente tem mas sei que passo por aqui e vou fazer coisas boas, isto já foi luto e será branco ou amarelo...

24 dezembro 2008

jingle bell jingle bell

Hoje, como o ano passado, o próximo e todos os 25 de Dezembro comemora-se um nascimento por todo o mundo e no céu. Houve um menino que nasceu e cresceu há 2008 anos atrás e tanto alarido fez que ainda hoje se fala no Messias e outro uns anos mais tarde, em 1980, que faz mais alarido e não consegue ser Messias.
Um parêntesis (estou entre o ir para um gozo muito pai ou levar isto a sério muito pai também ou mais ainda, ele fez a vida à volta disto e/ou é demasiado esgotar a vida nisto ou inesgotável), pai???
Ele foi pai mas filho herdeiro deste mundo em que vivemos, assim como um criador desta vastidão de gente e espaço. É por ele que somos isto e pensamos nisto ou naquilo ou assim ou assado… ou é o cérebro? Eu penso demais, às vezes posso ser ensurdecedor.
Acho que com isto do acidente torna-se possível ou provável a crença num DEUS ou num flash dos céus – MILAGRE! – Não sei bem como mas vou incutir aqui a ciência (mais pai?) a pontapé. Uma roda dos alimentos cruzada com uma tabela periódica dá no mundo. Falta autonomia, sim pai tu és o maior!
E digamos um pai-nosso, pensando em quem se quiser… (escusado será dizer em quem penso, até porque não falo…). Ando com a mania que ser optimista é defeito, digam ao 1, 2, 3 nããão!

ORAÇÃO DO PAI NOSSO
Pai-nosso que estás no Céu, santificado seja o teu Nome, vem a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no Céu. O pão-nosso de cada dia nos dês hoje; perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Amén.
Vem-me à memória um franzino perto de uma coluna em Sta. Isabel que nadava de chapéu e jogava à bisca (sem batota!!!) no jardim da estrela. Como par tinha uma muito mãe da rua do cabo e arredores, sra excelente com trato entre o dócil e o indócil (dócil com os netos mais indócil – mãe – com os filhos) xarope de cenoura.
E não sei mais… de alguma maneira somos filhos e herdeiros disto e estamos contentes por existir :)
Um belo adormecido acordou e continua chato (sua maior qualidade ou a preguiça?).
Quero acabar isto em beleza ou com um joaquinzinho (mais um bicho para visita ao zoo, camelo cúmplice).

Pensemos em fazer algo animado – mocamfe:

Uma celebração agnóstica:
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...

Bebei comei que é hora agora
Quebrai a taça ide então embora
Brindai ao fogo, brindar é regra do jogo

Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...

Vós sois a luz vós sois o sal
Fazei o bem mesmo quando apetece o mal
Brindai à terra com tudo o que ela encerra
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...

Nasceu a luz já rompe a aurora
Um novo dia já está lá fora
Brindai à vida, hoje a palavra alegria

Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...

Rezai o salmo por vós feito
Dizei poemas mesmo sem jeito
Brindai a Deus, brindai às estrelas e ao céu...
Brindai à nossa terra que é livre
Brindai a essa vida que vive
Brindai a esse alguém que já espera
A vida que há pouco não era...

Cresceu foi plantada na terra
Morreu toda a dor toda a guerra
Saltou toda a força que vive
No mundo que há muito retive...

Troca de prendas:
Eu troco a minha com … e arranjo uma palavra que a defina.
Frase: no próximo ano desejo-te…

Um cálice e todos dão um golo irmandade em homenagem ao NÓS. A U T O N O M I A ensinou-me a dizer um Fernando ou dois. E tenho-o provado que sei o que quer dizer a palavra ou ‘para um comunicador é muito mau não ter dinheiro no telemóvel’.

FIM

23 dezembro 2008

Na furgoneta


Devia fazer um comentário às imagens encontradas com a palavra 'música' mas deixemos isso para alguém outro algures ou nenhures...
Acho q passei a acreditar em deus, foi um milagre que me aconteceu, ressuscitei como o outro da concorrência, um tal de jesus escrito. Vou fazer coisas boas disto: de grandes males, nascem grandes virtudes!

17 dezembro 2008

surreal

Qualquer dia acordo e 'zé, tu não andas e não falas' escrevo isto muito, bem que os terapeutas te avisam e ancoselham mas...

16 dezembro 2008

um sentimento comum aos...

http://naocompreendoasmulheres.blogspot.com/
...homens ou não!
São um problema ou dois essas gajas mas esenciais...há amor? tods fomos feitos de um acto que cremos ser divino embora algo playboyzado 'porco' e sujo mas prazenteiro e bom. Ia cometer inconfidências, numa altura que julgo boa para trabalhar a memória e passá-la aos outros (pais), já ia sendo pai e já tive a triste loucura de experimentar??? lembro-me de como descobri a loucura boa da sexualidade: puto, banho, mexer com desajeito na pilinha; aquilo dispara um líquido branco e continuou.

15 dezembro 2008

um blog fala de seu dono:

Estar em pé e dizer assim razões para o meu estúpido, muito estúpido, optimismo: 'pais que são só pais'; gente médica embrenhada no meu bem, amigos que eu não sabia que eram tantos e tão bons, aqui (talvez) não saiba corresponder.
Um dia realmente mau: ver um dvd em que eu aparecia e ter saudades nossas, é horrível. Tenho passado por isto relativamente bem, de facto, surpreendo-me comigo! Tenho que ter muito bom feitio mesmo... vaidoso!

12 dezembro 2008

Optimismo

Saltar a navegación, búsqueda
El término optimismo surge del latín "optimum": "lo mejor". El término fue usado por primera vez para referirse a la doctrina sostenida por el filósofo alemán Gottfried Wilhelm Leibniz en su obra Ensayos de Teodicea sobre la bondad de Dios, la libertad del hombre y el origen del mal (Amsterdam, 1710), según la cual el mundo en el que vivimos es el mejor de los mundos posibles.

Comúnmente se cree que Voltaire fue el primero en usar la palabra en 1759, como subtítulo a su cuento filosófico Cándido (en el que se burla en casi cada página de la idea de Leibniz). Ciertamente Voltaire fue el primer personaje famoso que usó aquella palabra en el siglo XVIII y quizá también el que la popularizó; no fue, sin embargo, su inventor. El término "optimismo" aparece por primera vez, en francés (“optimisme”), en una reseña de la Teodicea publicada en el magazín de los jesuitas franceses Journal de Trévoux (no. 37), en 1737. En ese mismo año, el filósofo y matemático suizo Jean-Pierre de Crousaz repitió la palabra en un examen crítico del Ensayo sobre el hombre de Alexander Pope. Aquellos primeros usos, como el posterior de Voltaire, fueron burlones. En 1752, el Dictionnaire universel de Trévoux aprueba el término; diez años después, la Academia francesa lo incluye por primera vez en su Dictionnaire. El término es usado por primera vez en inglés ("optimism") en 1743 por el británico William Warburton, en una respuesta al examen de Crousaz arriba mencionado. Por su parte, los primeros en usar el término en alemán ("Optimismus") fueron Gotthold Ephraim Lessing y Moses Mendelssohn, en su escrito Pope: ¡un metafísico! de 1755.

Por lo demás, la noción de optimismo se opone al concepto filosófico de pesimismo.

Se há palavra que muito uso ela será 'optimismo', um dia uma roca picar-me-á e 'hey, tiveste um acidente, não falas e não andas!' por agora, tenho dos melhores apoio do país e gente que mete mãos no meu corpo para me pôr bom. Já usava uma expressão do caetano veloso q diz 'eu quero aproximar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo', li alguém que conhece quem sou escrever 'imagino-o a cantar esta música e tantas outras porque ele canta muito', ora 1+1=gosto em cantar, é horrível ter saudades nossas, de me ouvir falar e passear.

sentado e bem disposto

Dizem, eu não acredito, que tenho jeito para escrever.
Tás bom? 'Não, tive um acidente'
Como estás? 'sentado'. Optimista céptico, sou o puto mais mimado do, tantas vezes, hospicío. Tenho vivido isto como raros vejo: os pais são só pais? os amigos que saltam das pedras da calçada. Eu tenho demasiado projectos para esta fase: estou no cd do mocamfe, viola, treinador-adjunto.
....................................................................................

11 dezembro 2008

bocejo

Oiço mais e melhor, não falando os outros sentidos apuram. Já há tempos que ando para escrever algo que me envaideça, sei que é mais provável ser isso capaz que falar, a gente, nós, pensamos tanto...
Era uma caravela pirata onde chovia e ventava em temporal e tempos das rainhas, vinha um ganso branco cruzando a água e as asas abriam e ao ajeitar-se forçavam um rumo ziguezaguante e pleno de sucção ou expiração frontilínea e desesperante alvéolos e bocejos frontais e isto está uma seca...
Roma antiga e na ágora discursava um ascendente bispo em voltes-frágeis em grossas vertentes sinuosas e uma curva bolchevique fabricavam e embatiam num outro vértice quadrado e circular e triangulavam picos singular em plural chama e volteando-se espirravam fluidos e isto está uma seca confusa e fim!

08 dezembro 2008

num esquema de vingança

Eu estava aqui e ali defronte mim ali estava um outro zé, um das marias, e era corajoso e risonho perante as adversidades e dificuldades. Capaz de conjugar muitos em torno de um movimento circular de gente amiga, mesmo amiga, sem saber q tinha super poderes humanos a plastificar como o BI sendo um bom signo daqui e por aí longe numas costas do sofrer uma punhalada indo fundo até um amâgo central.
Olha zé, foste uma noticía, morte ressurreição, por esse mundo e um susto cadavérico mas provaste ter algo de imortal ou de personagem de um filme do kubrick... levanta-te e anda!

07 dezembro 2008

arte mundana

oooo
oooo oooo
oooo | oooo
oooo | oooo
oooo | oooo
oooo | oooo
oooo oooo
oooo


Este é o planeta TERRA como se pode ver pelo bem situados que estão os seus continentes com os açores em destaque.

A merda da internet não serve os artistas comme moi même, na pré-página aparece um círculo perfeito e aqui no blog este cometa...

optimismo

Estando assim percebe-se imenso sobre quem somos em termos fisícos e gentais (relações e emoções e canções e vocações e saudações e sensações e rotações em ventos, aragens, brisas e chuviscos) geniais as fantasias euforias e melodias. Sinto que sou uma continuação do que fui e com mais-valia (que tivesse descansado...): estou mesmo impressionado comigo porque creio não ser muito normal tanto optimismo, chega a assustar-me comigo...
Optimismo: ver num lenço amarfanhado a parte boa e por usar e enrugar, óptimo isto de gostar de viver (em jeito e calma bem fascinante para quem se verte aqui e por aí em acrobacias...).
Como será estar casado? viver com uma mesma pessoa com quem tens que te identificar tanto que não existe, a melhor parecença será donde vimos mas isso parece algo assim distante na rússia ou algarve ou casablanca.
Eu podia provar que sou louco ou muito estúpido mas deixo isso para o agir...
FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMMM

AMIZADE

..."Uma dessas amizades estranhamente ternas e refinadamente espirituais, que costumam surgir do encontro de dois caracteres totalmente diferentes, inclusivamente opostos um dos quais mais grave e profundo que o outro, que, pelo contrario, com o fino tacto da estima e do carinho, se lhe subordina com abnegação, reconhecendo a sua superioridade e guardando a sua amizade no coração como o mais precioso dos tesouros."
in, "O pequeno herói" (DOSTOIEVSKI)

Tão fundamental como agradável tem sido a AMIZADE! Insuperável!

06 dezembro 2008

e o que eu andei para aqui chegar

Eu vim de longe, eu vou para longe porque quero acompanhar o meu cantar vagabundo de todos aaqueles que velam pela alegria no mundo.

04 dezembro 2008

latindo auuuu

Vou chorar. Devia mentalizar-me de que é grave o que me aconteceu, é triste. Arrepender-me dos sorrisos alegres vertendo vertigens verdes. Encarnando um dia de novembro de 2006 em que voltava para casa e crê-se que adormeci embatendo num plátano. De manhã, numa vivenda do banzão batem e 'sr. Belo, não vimos trazer uma boa notícia: o seu filho teve um acidente e está em coma'. 'desculpe?' ginja aparece a bater a cauda, uma festinha e 'ginja, o teu dono emigrou e está longe.'
'teresaaaaaaaaaaaaaaa', vem espavorida, assustada e vê o guarda e uma cara dum fernando desconhecida 'o que foi?', fernando abraça-a e chora 'o nosso filho...' 'morreu?' 'ainda não mas teve um acidente e está em coma, o que fazemos?' teresa diz a chorar 'avisamos familía e amigos', o agente diz em jeito de retirada 'está em são francisco xavier, qualquer coisa não hesitem, 4º andar! desculpem o despertar'...'obrigado',
Telefone: 'para quem ligamos?', quem liga!? e para quem!? nem sei se acredito...ginja, pára quieta! ela parece estar a sentir...'
Abraçam-se a chorar e juntam-se lágrimas...
Ora estávamos deitados a dormir, eu até sonhei com ele, e ontem ele estava palpável, vivo e bateu um cabum...
Vou chorar.

01 dezembro 2008

quando a tv chama...

Um homem sem cicatrizes é um homem sem história.
Os grandes amigos conhecem-se na prisão e no hospital (e eu tenho falhado...).
Vou ter alta (vulgo férias-coisas médicas...) e passo a ambulatório (vai-vem, ir e vir) e vai ser bom (lar,doce lar) um descanso. Estava ali a trocar frases com uma amiga e escrevia 'estou weid, demasiado optimista!' e respondeu ela 'é pena k as pessoas n consigam ter esse tipo de pensamento sem passarem por algo do genero...' e é mesmo, de alguma maneira, como diz alguém: não era necessário isto mas (3 pts...).

prenda de natal em forma electronica

faz + ou - um ano, ou vai fazer que escrevi isto, continua a fazer sentido:

prenda de natal em forma electronica
(esta prenda é para ser linda a quem acharem ter interesse)
Bailes da Vida
Milton Nascimento

Foi nos bailes da vida, ou num bar em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir, foi assim
Cantar era buscar o caminho que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe, tudo tão bom
'Té a estrada de terra na boleia de caminhão, era sim
Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se foi assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso de viver nem de cantar

Os lemas têm sido ‘quem espera sempre alcança’ ‘devagar se vai ao longe’, ‘o futuro a deus pertence’, ‘que sera, sera; whatever will be, will be – música’

‘falho, falho mais vezes, de cada vês que falho falho melhor’ (samuel becket)

Hoje é dia dos nascimentos, estou orgulhoso de ter nascido neste DIA. Tenho pensado muito em nascer, herança e futuro. Tudo coisas que esperamos boas, que nunca sabemos o que vão ser e passar. Tenho a mania de que ser optimista dá jeito, RIR É TERAPÊUTICO e que têm sido muitos os ganhos desta fase: estágio de vida. Para além de ser uma segunda fase de infância em que me reconheço, e descubro de outra maneira quem me rodeia –tantos e tão bons -, sorte ou escrito em destino, para o bem viemos.
Para ajudar à coisa, não me lembro da parte pior.
Eu digo, que isto poderia ser bem pior, vê-se pelos outros doentes d’Alcoitão, tenho aprendido imenso sobre o meu corpo, sobre quem sou, engraçado isto tudo até para filosofar dava... deixemos isso para o pai Fernando e para a mãe Teresa,amantes do saber,aprende-se imenso com estes 2 alunos.
Pensando de forma materialista (shhh... é segredo) e não é dia para se falar em dinheiros, até se sente a curiosidade latente no pai natal.
Vaidoso se não sou já, vou ficar, tão apaparicado que devo ser fonte d’invejas.
Imagine-se por ex. que não sabia escrever... fala-se em emoldurar a dita tabela de letras.
Já muitas vezes devo ter dito isto (aliás escrito TUDO) . MAS um bem haja tão grande que nem neste sistema solar cabia agradecido para os PAIS, com uma segunda oportunidade para conhecerem quem é o filho que criaram,tanta paciência que tiveram que há-de erguer-se por aí uma estátua marcante em sua homenagem, atenção que se completam... FAMELGA (os avós andam por aí a observar quem deixaram, um brinde a eles) com os tios comandante SÃO e o ‘encosta-te a mim’ ZÉ capricórnio em destaque, chega a ser confuso o que distingue amizade de famelga, TIAGO, primo, q herança terá recebido?
Agora até sobrinha belíssima (tou velho...) já tenho. AMIGOS, tantos e tão bons. que esta oportunidade de encontro só me pode identificar com cada um deles, as GENTES MEDICINAIS d’Alcoitão que acreditaram em mim. Agradecido estou.
Vejo isto mais como uma fase positiva e de crescimento, que uma fase de choro compulsivo. De facto podia ter acabado isto tudo para mim, quando olho para os pacientes e me dizem que já estive parecido com eles, faz-me uma confusão...
Até experienciar o que é ser mudo tem a sua graça, há para aí tantos que falam tanto e não dizem nada de jeito, afinal o q é a fala? Expressão de um pensamento: Coisas q pensamos e queremos dizer, q ficam por dizer, evidências, uma panóplia de ruído.
A falta de juízo (minha maior qualidade) não teve alterações, as mudanças têm sido semanais de tal forma que o Jesus que se estiver atento ao presépio perde algumas por desatenção.
Não sei nem quem está a ouvir, nem quem está a ler isto.
Posso dar-me ao luxo de pedir cd’s, livros e dvd’s sempre é uma forma de conhecer melhor quem me rodeia... até ‘egoísta posso ser, que sou perdoado.’
De qualquer temática de que falem posso dizer coisas boas do que se passa, minto ‘não deve ter sido bom para quem me quer bem, ver-me assim...’obrigado’ não sei se já sai bem e ‘desculpa’, manda a boa educação, hão-de ser as primeiras palavras a dizer.
O principal interessado em ficar bom sou eu.
Bons nascimentos agradecido com um ‘se me babo é por VOCÊS existirem.’
‘A gente vai continuar’

28 novembro 2008


Houve um BELO ADORMECIDO que acordou e sentiu dentro da pele que (alma)que algo se tinha passado e que estivera como que ausente da SUA vida, assim como sobrevoando quem era e sentia o corpo vivo como nunca ou raramente TODO ele vertia coisas e sangue, vísceras azuladas sangue e amarelos de lilás e violeta brandindo vulgares tons e fustigados ocos amontoados e vermes pegajosos.

Everyday is alone in itself. Estou numa fase de trabalho da memória como quem escava e fundo em si busca um ser nas entranhas, um menino que cresceu e desenvolve laços envoltos num passado futurista e presentei-a este globo de uma cerca onde o que queremos é ser kangurus ou galgos ou zebras ou um bicho giro qualquer pelo menos no nome...

24 novembro 2008

felina



Pensei hoje em escrever algo segundo uma identidade feminina...
Ela estava em preparos para a noite e o cetim assentava-lhe como finesse estridente em zonas finas e balões nas alças moicanas flagelos momentâneos e bruscos, ela era brusca nas buscas e achava o q queria msm incipientemente ou loucamente...yeap!
Adocicava o trejeito em frontais roucos a agudizarem-se para fascinantes e belas on
Ela descia e sentia-se fresca, suave e sólida vertendo pombais eloquentes e bruscos vendavais que saltavam cangurus e reviengavam...()()()()...vertia a pele em escamas e com o dedo roçava nos beiços em ar sexy e cruzava a perna numn esgueirar das pernas volteface de um ninho daqui para ali.

23 novembro 2008

um voluntario do mundo


Estava lá sentado na estrada, ruela, um terno ser, que ilustrava um hall e que divagaga pela cidade e seu pensar misturavam-se grafittis e passeios velhos nele envolviam-se trapos e grupos de gente interculturas de um globo azul e de tons celestes.

22 novembro 2008

DEUS

Amor em tempos de cólera: 'acredita em deus?'
'não, mas tenho medo dele!'
Deus, o que poderia ser? Alguém maior que criou 'isto' e que perdeu o comando remoto ficando só, chateado a ver auto-destruição com focos fortes de construção, habituámo-nos a ouvir e a dizer mal e assustamo-nos quando pensamos/supomos que idealizamos algo de bom.
Um planeta solto numa galáxia, não é suposto um controlo de todo e tudo o universo...
É uma boa maneira de nos desreponsabilizarmos da vida: deus dará, deus dará e se deus não dá?
Se foi deus ou não pouco interessa, o certo é que 'isto' é esgalhado ao pormenor. É suposto um pasmo sem espasmo?
Uma virtude desvirtuada: pensemos naquele encontro na paragem há 10 anos atrás, aquele foi um acaso mas está em mim aquela velhota num devaneio solitário...DEUS dará e se deus não dá...

E não quebrar a tradicao que dos nossos avós ja vem

Ai senhor das furnas
Que escuro vai dentro de ns
Rezar o terco ao fim da tarde
S para espantar a solidao
Rogar a deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mao
Que adianta saber as mars
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os oficios
Entender o suao e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Nao ver os vultos furtivos
Que nos tramam por tras da luz
Ai senhor das furnas
Que escuro vai dentro de ns
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de leziria
De boca em boca passar o saber
Com os provrbios que ficam na giria
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidao ca no fundo
Fica-se sentado soleiro
A ouvir os ruidos do mundo
E a entende-los nossa maneira
Carregar a supersticao
De ser pequeno ser ninguém
E não quebrar a tradicao
Que dos nossos avós ja vem

Um menino do mar

Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...

Menino vadio
Tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...

O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo...

Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Toma esta canção
Como um beijo...

Menino do Rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração, de eterno flerte
Adoro ver-te...

Menino vadio
Tensão flutuante do Rio
Eu canto prá Deus
Proteger-te...

O Hawaí, seja aqui
Tudo o que sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo...

Cantar: gosto e é treino! Mas esta música ou um fado seriam um 'atirei o pau ao gato mas o gato não morreu, dona chica assustou-se com o berro o berruuu que o gato deu!'

ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

19 novembro 2008

crash

Fez 2 anos ontem que um clio podia ter morto o condutor e não o fez, generoso!

eu quero aproximar o meu cantar vagabundo de todos aqueles que velam pela alegria no mundo

Qualquer dia acordo e plim! Tiveste um acidente: não andas e não falas!
www.uiowa.edu/~acadtech/phonetics
www.fl.ul.pt/dlgr/SonseMelodias/Materiais/CPPO/ProducaodaFala.pdf
As voltas que a língua dá! Laringe, faringe, diafragma, respiração...etc. Confiança na gente do hospicío mais badalado em portugal.
As coisas que o corpo ensina? E sem dar por isso dei-me a lidar com população tão achegada ao que é o meu curso.
woaaaaaaaaaaaaaAAAAAAAA!!!

'Um outro. Dizer um outro. Cabeças afundadas em mãos paralisadas. Vértice vertical. Olhos cerrados. Sede de tudo. Embrionária de tudo.'

17 novembro 2008

dia 18 de novembro de 2006


Dia 18 de novembro é um dia mistíco e inspiro expiro venha um mundo snifo-o... acho que passei a acreditar em milagres! Tenho saudades de mim... mas sinto-me e estou vivo! pulsação: 1, 2, 3 e vai ou vem embalado!

16 novembro 2008

JOGADA DE ENVOLVÊNCIA

Enchamos tudo de futuros bons, melhores que de um passado ou presente, algo mais solto daqui dos calos no traseiro vertendo um espirro em colapso bienvenido chocalhando este protótipo minguante ou minguando ficando pequeno ou maior num céu choco e quente. Cada macaco no seu galho eu não me canso de falar! Codorniz voo para aquele e nele cabo e rôlo como codorniz, camelo ou boá (cascavel ou seprpente tsss). Quando você for convidado para subir no adro e se este mesmo deputado defender ou atacar lacinante um gôl em golpes finteiros entra na área eee... à trave! Sobra para um baixinho romário de souza faria uma cueca tiro e gôlllllllllllll! Esvoaça para a grama com bebeto agarrado e cafu arrepia-se ao lado num esvoaçar peitoral rumo à bandeira aos quadrados passando por entre as pernas do juiz de linha e batendo num placard com os dentes que anunciava 'pepsodent'... o estádio ao rubro!

15 novembro 2008

desde que o samba é samba... há já muito tempo!

Movimentos finos como os de quem tem q fazer acordes é o que preciso: terapia operacional ou organizacional ou oficinal ou occiopal ou obliterado ou o-
O principal está cá: sei onde tenho de pôr os dedos agora é preservança!
O pior disto é ter saudades de mim, de andar e falar sim, claro! Mas AUTONOMIA um auto que sempre fui e que sinto querer poder ter de novo!

A7+ E7 A7+ A7/9
A tristeza é senhora
D7+ G7/9 C#7/13 F#7/9
Desde que o samba é samba é assim
Bm7 E7 F#m7
A lágrima clara sobre a pele escura
B7/9 E7
À noite a chuva que cai lá fora
A7+ E7 A7+ A7/9
Solidão apavora
D7+ G7/9 C#7/13 F#7/9
Tudo demorando em ser tão ruim
Bm7 E7/13 F#m7 B7/9
Mas alguma coisa acontece no quando agora em mim
Bm7 E7 A7+ E7
Cantando eu mando a tristeza embora
Bm7 C#7
O samba ainda vai nascer
F#m7 G#7
O samba ainda não chegou
C#m7 F#7/9
O samba não vai morrer
F#m7 B7/9
Veja, o dia ainda não raiou
Bm7 C#7
O samba é pai do prazer
F#m7 G#7/9-
O samba é filho da dor
C#m7 F#7 B7/13 B5+/6 Bm7
O grande poder transformador
1pt solid black;' />

Areia ao vento...


O tal do Fernando era uma Pessoa maluca: navegar é preciso, VIVER não é preciso! Imaginemos um mundo de mortos-vivos? Eu vivo a surreal ideia de estar morto: acabou-se tudo, já não existo... e viajo até ali em crescimento: cresce, cresce e o céu é um limite, ups... bati com a testa, dói!... era ali naquela constelação que queria ser na cauda uma estrela com cinco, não seis!, bicos celestes a boiar pelo ar e sem amonas libertar um eixo radioso e fluorescente grená violeta e/ou mimosas bem-me queres em cheiros doces agrestes e silvos picos de que a cadela ginja não gosta nem o gato favaios fascina e são shot's do estrelar cadente ou biscente quente volátil e ágil... alma voa e sobe flug flug flug torna-se corpórea e terrestre táctil em ombros e cotovelos e joelhos fascínios dobradiças vulgos estremos de um ser ou circo cerco co-co-co cu cu cu ânus não existem no céu nu - MECO - e espraiado vulto splash splash splash, maré vazia onde banho quem sou e naquela onda sou espuma! Já sou um morto que vive, parte de uma constelação e onda! E agora? Quero mais...FINITO!!!

13 novembro 2008

eu vi de longe de muito longe

Eu Vim de Longe
José Mário Branco
Composição: José Mário Branco

Quando o avião aqui chegou
Quando o mês de maio começou
Eu olhei para ti
Então entendi
Foi um sonho mau que já passou
Foi um mau bocado que acabou

Tinha esta viola numa mão
Uma flor vermelha na outra mão
Tinha um grande amor
Marcado pela dor
E quando a fronteira me abraçou
Foi esta bagagem que encontrou

Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei pra aqui chegar
Eu vou pra longe
Pra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos pra nos dar

E então olhei à minha volta
Vi tanta esperança andar à solta
Que não hesitei
E os hinos cantei
Foram feitos do meu coração
Feitos de alegria e de paixão

Quando a nossa festa se estragou
E o mês de Novembro se vingou
Eu olhei pra ti
E então entendi
Foi um sonho lindo que acabou
Houve aqui alguém que se enganou

Tinha esta viola numa mão
Coisas começadas noutra mão
Tinha um grande amor
Marcado pela dor
E quando a espingarda se virou
Foi pra esta força que apontou

E então olhei à minha volta
Vi tanta mentira andar à solta
Que me perguntei
Se os hinos que cantei
Eram só promessas e ilusões
Que nunca passaram de canções

Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei pra aqui chegar
Eu vou pra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos pra nos dar

Quando eu finalmente eu quis saber
Se ainda vale a pena tanto crer
Eu olhei para ti
Então eu entendi
É um lindo sonho para viver
Quando toda a gente assim quiser

Tenho esta viola numa mão
Tenho a minha vida noutra mão
Tenho um grande amor
Marcado pela dor
E sempre que Abril aqui passar
Dou-lhe este farnel para o ajudar

Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei pra aqui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos pra nos dar

E agora eu olho à minha volta
Vejo tanta raiva andar a solta
Que já não hesito
Os hinos que repito
São a parte que eu posso prever
Do que a minha gente vai fazer

Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei prá aqui chegar
Eu vou pra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos pra nos dar

o + e = ao superlativo do eu: narcisismo?

Acreditem que vocês não têm noção do que o vosso corpo é. Alguns se tivessem ou fizessem uma lista dos amigos poderiam ter uma 'noção' do que são. Vejamos, eu aqui no hospicío já tenho gente amiga de quem gosto e que gosta de mim... estranho isto de ser optimista e de encontrar mais positividades que pontos negativos, não!?

09 novembro 2008

ginja


GINJA é uma cadela ou filha que dei à luz num parto sem dor antes alegria que vejo crescer em uivos e latidos enroscados de um fofo focinho que se ajeita em mim doce, saborosa e reforçando quem sou. É tão bem educada como pouco inteligente sai ao pai e é fofinha, a nossa mão desliza como quem veludo ou cetim (coisas nobiliárquicas ou aburguesadas e foleiras pssssssssssssssssssssst que não quero usar nem sentir... talvez num carnaval... ou não!?)´. O que será que ela sente? saudades das idas à aguda... eu tenho da praia, é grave ter saudades de nós E ela já se ajeita sobre mim mas como a catarina acho que têm medo, quero ser pai se bem que nem estes (nem nós entendemos um outro... se calhar é bom!) percebem muito do que são ou vão conhecendo rotinas, sabores e furores.
Uma bebida curta, doce, escura e deliciosa que encanta refrescando gargantas que descem até ao estômago e no corpo se tornam nós lambendo e esfregando-se num curto carinho acarinhando e deixando saudades.

o que e. foi e sera um deficiente?

Ainda nem li o que a wikipédia diz sobre o que é um deficiente... deve ser bom é livre: aprendam ou não... se não vos interessar, pensem que podem ficar deficientes ou não esforçem o juízo (aliás tê-lo nem é bom!)...
O corpo humano fala e diz: eu estou vivo e aqui!
Não me sinto deficiente mas estar dependente custa, tenho dado provas do meu optimismo ou não internet? - entre rendas e/ou redes no cyber-espaço vou comunicando e dizendo 'este espaço serve como crescimento e vou fazer coisas boas com ele', sou maior ou mais bonito q o q achava... SOU!

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
(Redirecionado de Deficiente)


Um aparelho operado com a mão num veículo de câmbio automático permite os deficiêntes com limitações nas pernas dirigir com normalidade.
Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde. A expressão pessoa com deficiência pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência. Contudo, há que se observar que em contextos legais ela é utilizada de uma forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
O termo deficiente para denominar pessoas com deficiência tem sido considerado inadequado, pois o termo leva consigo uma carga negativa depreciativa da pessoa, fato que foi ao longo dos anos se tornando cada vez mais rejeitado pelos especialistas da área e em especial pelos próprios portadores. Atualmente a palavra é considerada como inapropriada, e que promove o preconceito em detrimento do respeito ao valor integral da pessoa.
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades. A Educação especial tem sido uma das áreas que tem desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas, no entanto, a educação regular passou a se ocupar também do atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais, o que inclui pessoas com deficiência além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.
Desde a Declaração de Salamanca, surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio a substituir o termo criança especial, anteriormente utilizado em educação para designar a criança com deficiência. Porém, este novo termo não refere-se apenas à pessoa com deficiência, pois engloba toda e qualquer necessidade considerada atípica e que demande algum tipo de abordagem específica por parte das instituições, seja de ordem comportamental, seja social, física, emocional ou familiar.

08 novembro 2008

uma TURMA

A TURMA é um novo filme que retrata o que um professor atura (?) ou faz viver ou sofrer uma turma de gente algo miscelânea emigrante desde africanos a magrebinos a gente oriental, franceses! dos banlieues. Tenho descoberto em mim uma certa atracção pelo caos: prof. de marginais à vida grave e aguda num hospital, o famoso ALCOITÃO.
Podem achar-me estranho, eu também acharia! Faz-me falta o zé das marias, se calhar tenho uma recordação dele quando era puto, um outro ou antepassado deste, um outro eu mas o mesmo! Ó tempo vollta para trás ou corre para a frente, eu que já fiz disparates como aluno e que já me quis educar ou animar para as tropelias de uma população multioétnica em frança, por aí, num mundo de gente nova a velha a novos a velhos.

'Baseado num livro de François Bégaudeau, A TURMA segue um ano de um professor e da sua turma numa escola num bairro problemático de Paris, microcosmos da multietnicidade da população francesa, espelho dos contrates multiculturais dos grandes centros urbanos de todo o mundo.

François, professor, e os seus colegas, preparam-se para um novo ano escolar. Cheios de boas intenções, estão decididos a não deixarem que o desencorajamento os impeça de tentar dar a melhor educação aos seus alunos.

Mas as culturas e as atitudes diferentes frequentemente colidem dentro da sala de aula. François insiste num atmosfera de respeito e empenho. Mas a ética da sua sala de aula é posta à prova quando os estudantes começam a desafiar os seus métodos.

O filme é protagonizado pelo professor que escreveu o livro que deu origem ao filme e os actores não-profissionais que compõem a turma de alunos foram escolhidos entre alunos de um liceu francês.'

06 novembro 2008

magoa agua braga

Já lhe dei meu corpo, minha alegria
Já estanquei meu sangue quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa Por favor
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Já lhe dei meu corpo, minha alegria
Já estanquei meu sangue quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa Por favor
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água

Barack Obama: "Há qualquer coisa de espiritual nele"

Cheiremos.
Quem me conheceu morto-vivo só me diz que tive um grande avanço e de alguma forma há boas coisas ou magistrais e tontices ou cabrõezices! Ver-me assim como é? Duas hipóteses :ou desisto da vida ou luto pelo que sou! Opto pela 2ª, talvez seja vaidade, mas todos somos egocêntricos, narcísicos para reforçar... Como é estar mudo? Engraçado,perceber que o cérebro não morre e fala, não que faça grandes relatos ou discursos, como seria uma mesma situação com voz ou barulho? ensurdecedor... nem sei como vai voltar a ser ouvir-me, não há-de ser duma vez mas aos poucos, deficiente? Não gosto da expressão, ineficiente? Alguém com pouca noção ou acção sobre os recursos! Um actor sólido das suas veias, vértebras, muscúlos e ossos, pulmões, diafragma, fígado, laringe, coração e esófago.
Devagar vou longe numa pretensa forma vazia ou cheia de meu ser em quem acredito!

05 novembro 2008

estrelas e listas num fundo branco


Este homem: BARAK AL BAMA, fundou um 25 de abril mundial. Unidos os Estados Americanos com o mundo. Uns 76 anos que erguem como fénix optimista, amigo e aliado fiel um emigrante queniano estreita já os laços com um MUNDO esperançoso de estabilidade e sumo. PARA O BEM vieste em graças num ninho soerguido indo, flutuando leve suave constelado.

02 novembro 2008

jp ALMA

Jorge Palma escreve sobre "Norte"

Quando ouvi o José Saramago, numa entrevista televisiva, tecer considerações sobre optimismo céptico e cepticismo optimista, a questão despertou-me interesse e ficou a burilar na minha cabeça. Entretanto, o David Ferreira ia-me perguntando se já tinha escrito a "tal" canção sobre a guerra e quando eu respondia ao Paulo Junqueiro (a propósito dum possível disco de originais para este ano) que estava tudo bem, ele dizia-me que queria era ouvir canções novas e o resto era conversa. No Verão passado, na praia dos Alteirinhos (Zambujeira do Mar), entre 2 mergulhos e 2 parágrafos do "Equador" do Miguel Sousa Tavares, deitado na areia ao lado da Rita, foi-me surgindo insistentemente uma melodia parecida com centenas de outras escritas por tipos como Cole Porter ou Duke Ellington no século passado, afeiçoei-me a ela e fui-lhe adaptando letras em que entravam crocodilos, arqueólogos, oásis, poetas, detectives, etc. Só este ano é que me decidi pela que consta na "TAMA-RA".

Por outro lado, o Alex convidou-me no final do ano para participar no projecto "WORDSONG" sobre o Al Berto, obrigando-me assim a musicar finalmente o "ACORDAR TARDE". Na Primavera era tudo o que tinha de novo, para além de imensas ideias e uma excelente disposição para gravar 1 disco. Quando soube que o Mário Barreiros não só estava disposto a produzir o meu CD., como teria muito gosto em fazê-lo, percebi que era altura de meter mãos à obra. Agosto foi o mês escolhido, 'bora p'ró Norte! O Elvis Costello tinha-se antecipado na ideia do título, mas acho que ninguém se vai ralar muito com isso. E as coisas foram saindo, houve algumas sessões de aquecimento durante o Euro 2004, pelo que tive de recorrer à proverbial hospitalidade da Regina Castro e do João Lóio, que me acolheram no seu simpático ninho de Matosinhos (hotéis nessa altura, nem pensar). A Regina até achou melhor levar o seu computador para outra sala, dados os horários imprevisíveis da minha veia inspiradora – as letras de "BRINCAR COM O FOGO" e "HÁ TANTO TEMPO" foram paridas numa dessas noites de insónia, deitado no confortável "fouton" (?) onde me instalaram. Entretanto, os músicos "residentes" – Marco (BLIND ZERO), André e Miguel (ZEN), Miguel Ferreira (CLÃ) e, claro, M.B., foram-se familiarizando com a meia-dúzia de músicas que eu já tinha nessa altura.

Ah, em Janeiro tinha escrito "D. QUIXOTE FOI-SE EMBORA" para 1 peça de teatro de Chris Thorpe: "SALVAÇÃO – o sangue é mais real a preto e branco", encenada pela Ana Nave para o Colectivo "O GRUPO" (Incrível Almadense). Nessa altura contei com o habitual apoio do Flak para a gravação desse e dos outros temas para a peça. Com a aproximação dos 30 anos do 25 de Abril, a Ilda Féteira resolveu gravar "25 RAZÕES DE ESPERANÇA", poemas escolhidos e ditos por ela e eu construí o fundo musical. Aí, para além do Flak, contei também com a generosidade e o saber do Tó Pinheiro da Silva (nestas coisas mata-se saudades) e criei um tema recorrente que associei logo à "CORLEONE' S WALTZ" do Nino Rotta para o "GODFATHER" de Coppola. Não é plágio, mas quando ouço "HÁ TANTO TEMPO" imagino sempre um mafioso morto, numa carreta funerária puxada por um burro ao longo dalguma paisagem siciliana, num plácido final de dia. As letras de "NORTE" e "OS DEMITIDOS" foram escritas ao volante, a caminho de Gaia – quer dizer, quando a memória (e a bexiga) ficavam cheias parava na área de serviço seguinte para escreve, etc. Os arranjos dos sopros de "DEMÓNIOS INTERIORES" também foram feitos assim (a ouvir Van Morrison). Claro que depois tinha de se dar um jeitinho no estúdio, o M.B. ajudava. A propósito, as letras do Carlos Tê parecem já virem com música – é só lê-las, cantá-las e gravá-las. O Tê, o M.B., o Mário Delgado, fizeram-me ouvir discos que talvez ajudassem a soltar ideias, às vezes resulta. As orquestrações para cordas foram escritas no Hotel Casa Branca – Praia de Lavadores, onde fiquei instalado durante todo o tempo de gravação – 1 grande abraço para todo o pessoal que me fez sentir em casa – cafés triplos, colas e tónicas muita simpatia. Comecei a escrever as partituras às 2 da manhã, fiz mal as contas e o pessoal da corda lá teve de esperar uma horita pelos papéis – o departamento de Produção da EMI-Valentim de Carvalho não é suposto ter conhecimento disto. O Carlos Bica estava "willing, able and ready", entrou no barco e fez muito mais do que cimentar a nossa amizade.

O Frank Môbus, que toca com o Bica no projecto "AZUL", em Berlim e não só, veio tocar a Paredes de Coura com o seu grupo "DER ROTE BEREICH" e foi ouro sobre azul para a minha balada "OUTONO", que eu compus a sonhar com Chet Baker. Também fez umas malhas na "ESCURIDÃO", se bem que a guitarra principal desse tema seja do Flak. O Mário Delgado levou a sua guitarra eléctrica e o dobro até ao estúdio, tinha feito trabalho de casa e foi o que se pode ouvir. Para o Ricardo Dias bastou aquela hora que separa Coimbra de Canelas e acariciar o acordeão como só ele sabe. "PASSEIO DOS PRODÍGIOS" foi escrito e gravado em 3 horas, já no fim de tudo. Alguém achou que faltava qualquer coisa para abrir o disco. Estou a lembrar-me de tanta coisa, mas vou só salientar a visita dos "DIXIE GANG", que foi uma alegria, uma verdadeira festa! Escusado será dizer que adorei trabalhar com toda esta gente, os que já conhecia e os outros, como os saxofonistas da ESCOLA DE JAZZ DO PORTO, ou o Ant6nio Augusto de Aguiar, que dirigiu a secção de cordas, o entendimento telepático com o Mário Barreiros, a sua mestria. Depois entraram em acção a Andrea (EMI), a Isabel Pinto e o Tó Trips para tratarem da capa, e a fita contínua. Qualquer semelhança entre tudo isto e a realidade não é pura coincidência. Obrigado a todos.

Jorge Palma, Lisboa, Setembro 2004







...........................
Ficha Técnica
Músicos:

Jorge Palma – voz, piano, guitarra acústica
Marco Nunes – guitarra eléctrica, slide-guitar, guitarra acústica
Miguel Ferreira – teclados, metalofone
Miguel Barros – baixo eléctrico
André Hollanda – bateria
Flak – guitarra eléctrica
Frank Möbus – guitarra eléctrica
Mário Delgado – guitarra eléctrica, dobro
Carlos Bica – contrabaixo
Mário Barreiros – bateria, pandeireta, guitarra acústica
Ricardo Dias – acordeão
José Luis Rêgo – saxofone alto
Mário Santos – saxofone tenor
Mário Brito – saxofone barítono

Dixie Gang:
Silas Oliveira – banjo
João Viana – cornetim
Claus Nymark – trombone
Paulo Gaspar – clarinete
Jacinto Santos – tuba
Rui Alves – bateria
David Rodrigues – piano (não colaborou no disco)


secção de cordas dirigida por António Augusto de Aguiar:
Reyes Gallardo, Marta Eufrasio e Carlos Costa – violinos I
Luis Trigo, Maria João Silva e Gaspar Santos – violinos II
Trevor Mac Tait, Luis Norberto, Jorge Alves – violas
Filipe Quaresma, Vanessa Pires e Daniela Brito Gonçalves – violoncelos



‘Norte' foi gravado e misturado no MB Estúdios, em Canelas, Vila Nova de Gaia, em Agosto de 2004, por Mário Barreiros.

Produção: Mário Barreiros

Gravações adicionais por Mário Pereira

Masterizado em Nova Iorque nos estúdios Sterling Sound por George Marino.

Fotografia: Isabel Pinto

Capa: Mackintóxico

Todas as letras e músicas da autoria de Jorge Palma, com excepção de ‘Acordar Tarde', um poema de Al Berto do livro ‘Horto de Incêndio', e de ‘Valsa dum Homem Carente' e ‘Demónios Interiores', letras de Carlos Tê.

Partituras para sopros e cordas escritas por Jorge Palma.


F
Se alguma vez te parecer
Dm
Ouvir coisas sem sentido
F#m
Não ligues, sou eu a dizer
Dm
Que quero ficar contigo
F
E apenas obedeço
C
Com as artes que conheço
B
Ao princípio activo
C
Que rege desde o começo
F
E mantém o mundo vivo


F
Se alguma vez me vires fazer
Dm
Figuras teatrais
F#m
Dignas d'um palhaço pobre
Dm
Sou eu a dançar a mais nobre
F
Das danças nupciais
C
Vê minhas plumas cardeais
B
Em todo o meu esplendor
C
Sou eu, sou eu, nem mais
F
A suplicar o teu amor


B
É a dança mais pungente
C
Mão atrás e outra à frente
F
Valsa de um homem carente
F C
Mão atrás e outra à frente
F
Valsa de um homem carente

F C B C F...

A GENTE ERA OBRIGADO A SER FELIZ

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei

A GENTE ERA OBRIGADO A SER FELIZ

E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no meu mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim

Involuo ou evoluo?

Já começo a fazer tem-tem como os putos e repetindo percebe-se o que digo!
A-E-I-O-U

el jozésito

Ontem abri um livro. Folheei as páginas desnumeradas. Contava a estória de um menino. Menino delgadinho, de cabelo despenteado, rosto deslavado e feitio enfeitiçado. O menino abriu a boca. Da boca do menino de feitio enfeitiçado, sairam palavras grandes e gordas: “a lua é redonda e cor de prata e chove pétalas brancas. As palavras deviam ser servidas num tabuleiro de prata”.
O menino delgadinho, de cabelo despenteado, rosto deslavado e feitio enfeitiçado, com as palavras grandes e gordas que lhe saíam da boca, dizia que à noite comia as estrelas. Queria a lua sózinha a brilhar lá do alto. À noite abria a boca e bebia as pétalas brancas que a lua redonda cor de prata chovia. Queria o brilho da lua nos sonhos que não sonhava.
O menino tinhas olhos negros como o escuro da noite tinha.
À noite, o menino deitava-se no tabuleiro de prata onde julgava que as palavras se serviam. Punha-se a contar as letras como quem conta carneiros em noite não dormida.
O menino esfregava os olhos em jeito de acordado. Então, o corpo do menino, que em não dormir insistia, meteu-se em cima dos pés que ficavam ao fundo das pernas que o menino no corpo tinha e andou toda a noite com os pés descalços e frios na areia granulada que era branca e fina. Nas horas que à noite andou com os pés descalços e frios que tem no fim das pernas, o menino delgadinho, de cabelo despenteado, rosto deslavado e feitio enfeitiçado, encontrou um livro grande e velho de capa empoeirada e páginas desnumeradas. Abriu o livro. Dentro do livro viu palavras grandes e gordas como aquelas que saíam da sua boca.
Ao ver tantas palavras grandes e gordas, o menino delgadinho, de cabelo despenteado, rosto deslavado e feitio enfeitiçado, arrancou as páginas do velho e grande livro de capa empoeirada e páginas desnumerdas, rasgou-as numa grande correria, amachucou-as em bolinhas pequeninas como se fossem berlindes e meteu-as na boca. O menino delgadinho, de cabelo despenteado, rosto deslavado e feitio enfeitiçado comeu as palavras grandes e gordas todas. As palavras eram muitas, tantas que o menino olhava para a noite escura lá no alto toda enfeitada de estrelas brilhantes, e o menino não sabia se havia mais estrelas no céu da noite escura ou se mais palavras no livro grande e velho de capa empoeirada e páginas sem números.
E o menino comia as palavras, continuava a comer as palavras, queria as palavras só para ele, queria guardá-las na barriga, dentro dele, para que quando abrisse a boca todas as palavras grandes e gordas saissem da boca dele. O menino queria as palavras a sairem-lhe da boca como a água que corre quando se abre a torneira.
Quando o menino delgadinho, de cabelo despenteado, rosto deslavado e feitio enfeitiçado acabou de comer as palavras, encostou-se na areia granulada que era branca e fina e barriga inchada de palavras virada para o alto da noite escura que tinha a lua redonda cor de prata lá no cimo. No rosto deslavado, o menino delgadinho, de cabelo despenteado e feitio enfeitiçado, desenhou um sorriso e devagarinho começou a abrir a boca só para de lá deixar sair as palavras grandes e gordas. Elas saiam, uma a uma, como bolas de sabão e subiam pelo céu que a noite escura cobria, subiam em direcção à lua redonda cor de prata que a noite lá no alto tinha. E a lua redonda cor de prata chovia as palavras grandes e gordas em pétalas brancas que o menino à noite bebia. E o menino bebia e a lua chovia. E o menino delgadinho, de cabelo despenteado, rosto deslavado e feitio enfeitiçado que à noite não dormia, deitava-se no tabuleiro em que julgava que as palavras deviam ser servidas, de barriga inchada de palavras grandes e gordas virada para cima a brincar com a lua na hora dos sonhos que a e doirava até aloirar o cabelo ondulado que vibrava muito com o vento e em gotas de água fervilhava azul esverdeado: um belo acordou e fez vénia para um imaginado público!

e és só mãe

No sorriso louco das mães batem as leves
gotas de chuva. Nas amadas
caras loucas batem e batem
os dedos amarelos das candeias.
Que balouçam. Que são puras.
Gotas e candeias puras. E as mães
aproximam-se soprando os dedos frios.
Seu corpo move-se
pelo meio dos ossos filiais, pelos tendões
e órgãos mergulhados,
e as calmas mães intrínsecas senta-se
nas cabeças filiais.
Sentam-se, e estão ali num silêncio demorado e apressado,
vendo tudo,
e queimando as imagens, alimentando as imagens,
enquanto o amor é cada vez mais forte.
E bate-lhes nas caras, o amor leve.
O amor feroz.
E as mães são cada vez mais belas.
Pensam os filhos que elas levitam.
Flores violentas batem nas suas pálpebras.
Elas respiram ao alto e em baixo. São
silenciosas.
E a sua cara está no meio das gotas particulares
da chuva,
em volta das candeias. No contínuo
escorrer dos filhos.
AS MÃES SÃO AS MAIS ALTAS COISAS QUE OS FILHOS CRIAM,
porque se colocam
na combustão dos filhos, porque
os filhos estão como invasores dentes-de-leão
no terreno das mães.
E as mães são poços de petróleo nas palavras dos filhos,
e atiram-se, através deles, como jactos
para fora da terra.
E os filhos mergulham em escafandros no interior
de muitas águas,
e trazem as mães como polvos embrulhados nas mãos
e na agudeza de toda a sua vida.
E o filho senta-se com a sua mãe à cabeceira da mesa,
a através dele a mãe mexe aqui e ali,
nas chávenas e nos garfos.
E através da mãe o filho pensa
que nenhuma morte é possível e as águas
estão ligadas entre si
por meio da mão dele que toca a cara louca
da mãe que toca a mão pressentida do filho.
E por dentro do amor, até somente ser possível
amar tudo,
e ser possível tudo ser reencontrado por dentro do amor.

01 novembro 2008

letras terapêuticas

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no meu mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim


De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Co'os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni
Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante
Um enorme zepelim
Pairou sobre os edifícios
Abriu dois mil orifícios
Com dois mil canhões assim
A cidade apavorada
Se quedou paralisada
Pronta pra virar geléia
Mas do zepelim gigante
Desceu o seu comandante
Dizendo - Mudei de idéia
- Quando vi nesta cidade
- Tanto horror e iniquidade
- Resolvi tudo explodir
- Mas posso evitar o drama
- Se aquela famosa dama
- Esta noite me servir
Essa dama era Geni
Mas não pode ser Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni
Mas de fato, logo ela
Tão coitad e tão singela
Cativara o forasteiro
O guerreiro tão vistoso
Tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro
Acontece que a donzela
- e isso era segredo dela
Também tinha seus caprichos
E a deitar com homem tão nobre
Tão cheirando a brilho e a cobre
Preferia amar com os bichos
Ao ouvir tal heresia
A cidade em romaria
Foi beijar a sua mão
O prefeito de joelhos
O bispo de olhos vermelhos
E o banqueiro com um milhão
Vai com ele, vai Geni
Vai com ele, vai Geni
Você pode nos salvar
Você vai nos redimir
Você dá pra qualquer um
Bendita Geni
Foram tantos os pedidos
Tão sinceros tão sentidos
Que ela dominou seu asco
Nessa noite lancinante
Entregou-se a tal amante
Como quem dá-se ao carrasco
Ele fez tanta sujeira
Lambuzou-se a noite inteira
Até ficar saciado
E nem bem amanhecia
Partiu numa nuvem fria
Com seu zepelim prateado
Num suspiro aliviado
Ela se virou de lado
E tentou até sorrir
Mas logo raiou o dia
E a cidade em cantoria
Não deixou ela dormir
Joga pedra na Geni
Joga bosta na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

O que é uma feminista?
Em cada casal há uma mulher e um homem.
Imaginemos (porque há casais em que TUDO se resolve assim) que num casal as coisas se resoolvem numa base muscular, tendo (a)normalmente o homem mais força do que a mulher, é necessário um equilíbrio: um/a advogada ou um/a feminista por autocarro ou metro!

TRAUMA


A psicologia não é traumatizante nãooo!
Queres andar e falar? Não, para quê? nem dá jeito...

greek imperatrice - Mulheres de Atenas

Chico Buarque - Augusto Boal/1976
Para a peça Mulheres de Atenas de Augusto Boal

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos, orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas
Cadenas

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos, poder e força de Atenas
Quandos eles embarcam, soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam sedentos
Querem arrancar violentos
Carícias plenas
Obscenas

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar o carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas
Helenas

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas
Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito nem qualidade
Têm medo apenas
Não têm sonhos, só têm presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas
Morenas

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos, heróis e amantes de Atenas
As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Às suas novenas
Serenas

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raça de Atenas

Gosto de bem viver e tenho-o provado! bem?
coisas simples como beber café clap clap ou comer mars já tinha saudades e de comer atum que eu não gostava e já gosto mas apertar as calças é fodxdido!
tenho que aprender a dar um nó nos ténis...

Bodyboard na neve em surfês

Aqui nesta vastidão que é o corpo assumo que ver-me assim não é desvalor antes 'valor acrescentado. Serei outro com melhor conhecimento de mim e dos que me querem bem: tantos e tão bons. Estive hoje com alguém que me disse que não era preciso 'isto' para me conhecer bem...talvez mas foi a vida que assim quis.
Vi-me num filme e tive saudades, dizia a certa altura qualquer coisa como 'vale a pena viver'.
E esquiava na neve em cima de pranchas de bodyboard e era um gentleman a servir pratos, um kido com k!

28 outubro 2008

rebola e anicha-te

'http://dostemposemtempo.blogspot.com/

lá vai o blog. bem vindo a ele. começou timidamente, sem grande alarido, e por isso muitas pessoas não sabem a morada. espero que gostes de o ler. embora não seja muito assídua, dá-me prazer.'

Foi assim como um não convite que alargo a quem me lê que esta apaixonante e quem aparenta um gosto por bem viver com um sorriso na cara que tenho agora na cabeça que fui convidado e vos convido a ums visita, apetece-me dar-lhe um óscar ( um designío para um tempo):energia cativante!
um abraço

CAMADAS


Como se tivesse numa corrida em que daqui vejo o 1º e vruuum isto: a laringe, a faringe e o diafragna vão-se recriando e dando mostras (?) de que aqui (aponto para o corpo inspiro-expiro e um dia de cada vez (dia) melhoro).Passo ante pasoi vou andando! Ando espantado com isto do SER e EXISTIR!

27 outubro 2008

BOCA: FALA!


escrevi isto pq há uma turma q vem assistir a uma terapia da fala :)
ora bem,
eu sou ou não um mau exemplo para as academias sanitárias. pq? pq xega
a ser estúpido, mt estúpido, para o comum dos mortais, vocês, o meu
optimismo, até costumo escrever 'há males q vêm por bem' ,ora venham
ter um acidente para verem como é bom, venham! bem, o q me custa mais?
n falar? n andar? não ou tb, claro! mas o pior de tudo é estar
dependente! falar ou comentar custa-me sp a cada momento, andar menos,
já sei q sou estranho! tb estou espantado c o meu optimismo, talvez
esteja como q abstraído, um dia acordo e plim... realidade! acidente!
ora, tenham cuidado a conduzir, n guiem bebados, é cool a cena do
condutor cool! e mais relativo a mim: descansem! acreditem q n é bom
andar de cad de rodas msm se há mts q marram, vejam o fernando, o
garcia!, para vos apoiar, ajudar e ar ar ar...

SORTE

'''''''
'' P ''
'' U ''
'' M ''
'' B ''
'' A ''
'''''''''
Acertem aqui, puxem do arco e pumba!

Sorte na vida é o que eu te desejo, sorte na vida e um queijo.
Vejam isto:http://www.pflores.com/sergiogodinho/
ELE é um músico!!! SG Gigante mas não mata ouvir, engrandece é gigante!

25 outubro 2008

um poema-ema-ema-ema

Estive a ouvir ler emails pedidos para me dizerem como souberam do acidente e chega a ser incrível o monte de gente que acompanhou isto e que me quer bem, se não tenho ou tenho? estado ao meu nível não é porque não sei mas se quero falar e andar não me posso esforçar mais, NÃO POSSO!
Sei que já fui mais querido...até a amigos-homens beijava mas a consideração q tenho por alguns, tantos e tão bons...mantém-se e angustia-me todos os dias não poder falar e/ou comentar mais que andar, talvez na altura tivesse desatinado....despassarado ou ado ado ado.
Desistir da promessa da passagem de ano...tenho tempo para vadiar e boicotar e harmonizar ar ar ar.
tenho provado, não tenho? que gosto de viver e respiro huf huf huf. Até já!
As pessoas que fizeram coisas boas na vida passaram por momentos dificeís...

um texto antigo bom?

Manifesto Sótão

"Degrau, degrau, degrau. Subindo até ao cimo de tudo se chega ao sótão. Oiçam os passos. Chega-se querendo! Numa decisão absoluta, sem “talvez”, nem porquês. Em rimas trauteadas por acaso. Viemos para estar, com corpo, e sentir a palma da nossa mão tocar rugosidades, viemos para estar por inteiro. Viemos para deixar de estar também, para esvaziar a cabeça tanto tanto, até se encher outra vez. O sótão molhou os pés no mar para sentir o frio. O sótão queimou-se.

Não é por acaso que estamos aqui. É um sótão sem porta que quer soprar correntes de ar e deixar entrar aguaceiros, que despenteia quem lá entra, onde podemos desarrumar desarredando. O sótão tem uma janela por abrir e paredes por pintar. Tem almofadas coloridas espalhadas, três candeeiros Pollock, pés descalços e posições tão confortáveis quanto cruzar as pernas. É um sótão onde se pode gritar e fazer barulho, em que é possível estarmos calados. Em que o tudo e o nada são tão importantes como insignificantes, pela opinião de quem olha e vê. O sótão quer que a vida se sinta.

Este sótão de que vos falo está vazio e quer encher-se. Quer ter gente com tudo o que a gente é, deixemos quem não é gente de lado. Nele entra-se e sai-se com a liberdade de lá se estar consigo e com os outros. No sótão há obrigações, as regras devem ser cumpridas até deixarem de fazer sentido. Há a obrigação de sair de si, a obrigação de entrar em ré, de analisar o outro, de falar sem pudor, de fazer caretas e de nos olharmos ao espelho. O sótão é incómodo, pasmem-se se não vos alicio. Lá chegados pode não ser fácil lá permanecer, o sótão tem memórias guardadas, segredos, ideias por pensar, coisas que esquecemos porque não nos convinham. O sótão é exigente. O sótão não quer ser fácil embora queira facilitar dificultando.

Mais um sítio em que há outros como nós. Mais um. Com aquele tão diferente eu vou. Vamos. E arrancar máscaras sufocantes, empunhar máscaras pretas, brancas, disformes e impróprias, vamos fazê-lo tantas vezes, mecânicos, que elas vão acabar por escorrer por si próprias. Vamos ser impróprios, sim, e moralistas. Vamos duvidar, ter fé na dúvida. Desacreditar que sou alguma coisa, compreender racionalmente que posso ser muitos. É ciência.

O sótão quer que te exponhas.
O sótão quer ser o mais diferente possível da palavra “radical”.
O sótão manifesta-se.

O sótão não quer ser pacífico, nenhuma poesia ou peça de teatro foi feita sem alguma garra, algum conflito. Todas as utopias dão trabalho.
O sótão tem beleza, aquela beleza que comove. Dá que pensar, dá que cantar e rir. O sótão abraça e pode ser afectivo. O sótão olha nos olhos, é sedutor e tem prazer. Que prazer? O sótão acredita que não temos que ter todos os dentes direitos e cabelos arranjados. O sótão acredita na vaidade. O sótão acredita no charme mas não quer dever nada à classe.

O sótão acredita na diferença entre géneros e homens. Acredita no plural e no singular. Acredita numa raça de humanos que não se vê na rua, só na intimidade. O sótão gosta de mestiços. Acredita que quem nasce está cercado de desejos e promessas, nasce leve e em futuros, nasce no seio das pessoas e já com história. O sótão tem gestos que não podem ser mudos. Gestos fortes em gente sensível.

O sótão ainda não é mas quer ser, e quer ser sempre mais e melhor. A subir a subir. Oiçam os passos. Degrau, degrau, degrau."




O "Sótão: Oficinas de Desenvolvimento Humano" é um novo projecto da Associação CCS Portugal (de que faço parte) para trabalhar o Desenvolvimento Humano e Pessoal através da Expressão pela Arte e pelo Jogo. Desta vez é dirigido a adultos. Também aqui ele se manifesta.

deolinda

Acho que na altura andava um bocado desaustinado em despedidas - ia para moçambique pela helpho, associação em q era voluntário de apadrinhamento à distância, e numa noite vinha cansado de carro numa vinda de carro de estar com a 'tal' amiga e um plátano parou de peitos o meu transporte. Entrei numa nova fase IMPORTANTE ou PRIMORDIAL, o que fazer deste tempo? Não tenho vivido isto mal com um sorriso cantado tão meu mas simpático? Eles sabem que gosto/ admiro estas gentes! Mas quando se perde um sentido os outros ganham dimensão - ouvimos melhor e gostamos mais de quem/do que ouvimos e vemos pequenos gestos como pequenas saliências ou avenires...
'abraços' dá pa fémeas ou machos...

em face do ser: psico-análise

Descubro tudo, imenso sobre o ser e gosto de viver!Se taparem o ar: boca e nariz deixam o engasganço.
zzzzzzzzzzzzz eu ressono? talvez mas lá no internato não se queixam...hupa mas e se sim? olha, espanto as melgas!
Como é não falar, ora há tantos que falam que não sai nada de jeito: um I diz-se com a língua junto aos dentes de cima.

20 outubro 2008

fala

Aqui do internato veste-se um post querendo fazer algo bom e ficcionado, sem voz estou e quando repito entende-se, as vogais saem câmara sai um aaaaaaa: diafragma, laringe, onde coloco a língua, ar-respiração, etc ou sei lá... estou num hospital, o melhor em Portugal que recebe gente das ex-colónias wupaaa. tanta gente que fala e não diz nada de jeito. Ficção: ia ali para os lados de colares vinha de uma jantarada com uma amiga e sem ter bebido saíu-me o carro da estrada, devo ter adormecido e estágio de vida! como se entende.se q tenho tantos amigos e tão bons. Quem são? o miguel, a raquel, o manel e el. o tiago , um joão pedro, um castelo, um pai fernando, uma mãe teresa e primos e tios e amigos tantos...

19 outubro 2008

questionário jornal hospicío

gente q escolheu como prof fazer o bem, agradecido estou!
a gente animada quer renovar um projecto antigo: um jornal do nanana
hospital às vezes hospicío do Alcoitão.

fernando garcia

comunique sem fala.

como sente/vê o q é um mudo.

pensa na ginástica q a sua língua tem q fazer pa dizer onomotapopeia?
pensa na dita palavra como algo + dificíl pa dizer ou no scrabble e
nas palavras cruzadas é q isso é uma palavra estranha de inserir? se
tivesse que escolher uma palavra dificíl de dizer qual era?

cláudia bagulho

qts regras-base e quais as q tem q passar a um utente para o seu dia-a-dia

como vê o seu dia-a-dia? ajuda-o a profissão q escolheu?

pondere o q é na sua vida profissionalmente. tem mais peso a profissão
ou o seu intímo?


rui pisco

organize uma terapia para este doente, n tem nenhum é a si de usar a
imaginação. sim, pode ser um xeque-mate.

investimentos na profissão. pensa nela fora do hosp ou tem um botão off?

como torna eficiente quem é no meio de gente deficiente?


dra madame do mocamfe mafalda

sente como uma escolha animada, como anima, este seu curso? ou dirige?

tem as 10 linhas seguintes para descrever um antes, um agora e um
depois no que é

como investe no estar c os outros? sente-se entre marrões? n devia
fazer esta pergunta mas enquadra-s nos outros todos. abusado!


dr luigi

Como sente essa sua capacidade de curar?

Na sua acção já teve um caso marcante pela positiva ou pela negativa?
Relate-nos!

Expectativas da escolha do curso satisfeitas?


ricardo pinto (fisioterrapia)

sente -se como avaliador do corpo dos outros? de q forma sente o seu
corpo, avalia-o como medidor?

há estilos díspares de fisio, se sim quais? sente fazer um trabalho
igual ou parecido c os seus colegas.

relaxe, inspire e expire, como analisa um utente dps de ver o processo?


sofia (piscina)

a água é 75% do seu corpo e mais? como sente uma ida à praia?

nunca tem vontade de fazer amonas? afogar gente punha-a em causa,
talvez fosse razão para o seu despedimento mas aquele fulano do 3º drt
se ninguém soubesse...

dentro d'água gente q passa a vida de cad de rodas anda, como sente
esse passo? o homem a andar na lua pode-se comparar?


definam a vossa prof em 5 linhas. fale-nos no ambiente (gasoso,
oxigenado, aquoso, venenoso) q se sente no seu trabalho.
este 'hospital' recomenda-o?

os direitos e deveres do autor: babo-me!

Publicidade a um jubilado filósofo que continua a cativar adeptos num estádio ao rubro! Et voilá la technologie et la modernité dans sa belle au BELO vie:
http://filosofiamaisciencias.blogspot.com/

15 outubro 2008

excerto de um bom texto mas...

- Se eu quisesse, enlouquecia. Sei de uma quantidaade de histórias terríveis, Vi muita coisa, contaram-me casos extraórdinários, eu próprio... Enfim às vezes não consigo arrrumar tudo isso. Porrquê sabe? acordaram-me num quarto vazio, acende-se um cigarro...Estás a ver? A pequena luz do fósforo fechava levantava de repente a massa das sombras, a camisa caída sobre a cadeira ganha um volume impossível, a nossa vida...compreende? ...a nossa vida, a vida inteira ganha um volume impossível, a nossa vida... compreende? ...a nossa vida, a vida inteira, está ali como... ...como um acontecimento excessivo... Tem de se arrumar muito depressa.(..)(continuava e sempre com esta qualidade 'se eu quisesse enlouquecia...' mas sinto curiosidade 'passos em volta' de herberto hélder)

14 outubro 2008

brindai a vida com tudo o que ela encerra LOLADA


E numa altura em que ia a passear pelo pinhal em frente à minha casa pensei para mim 'não tenho sido bom para quem mais quero', cai uma pinha e diz 'as pessoas gostam de ti e não tens feito nada que ficasses ofendido se te fizessem a ti!' 'mas pinha se não me fizeram como vou saber? eu gosto muito dos ditos' 'e o melhor é que eles gostam muito de ti! continua!' 'mas oh pinha...' 'mas???'
Entre belas fontes e poças riachos líquidos flutuantes a ficarem gazes esvoaçando para uma grossa e espessa felina com toques raivosos,ertnE saleb sentof e saçop sodiuqíl sestnautulf a meracif sezag odnaçaovse arap amu assorg e assepse anilef moc sueqot sosoviar...ups não está bem!!meb átse oãn spu...sosoviar sueot moc anilef assespse assorg amu arap odnaçaovse sezag meracif a sestnautulf sodiuqíl saçop sentof saleb ertnE ah assim sim!!mis missa ha

13 outubro 2008

eh catchindele...

Quero começar um campo acabando, ora um detrás para a trente. Finalmente finalizo o estar aqui entro neste túnel e grito welelelele, Foi aqui ou ali em que voei cirandando para trás e peço ao diabo (ainda te arrependes de pedir mesmo a esse rabudo cornudo! pois vais... ). Aqui no dormitório e pelas camas circulo - já volto, não esperem por mim! nós não, booora! e os quatro avançam ao pé coxinho.... tschuss. ist zeit auf gehen bett, ciao bambinos nós vamos dormir, bye babies we're going to bed, au revoir mecs nous allons se coucher! weee, come banana weewee tou te deixando uma dica malaika

lalalalelelelilililolololululu


Podres Poderes


Tom: A
Intro: A

A
enquanto os homens exercem seus podres poderes
B/A
motos e fuscas avançam os sinais vermelhos
D E7 F° F#m
e perdem os verdes somos uns boçais
A
queria querer gritar setecentas mil vezes
B/A
como são lindos, como são lindos os burgueses
D E7 F° F#m
e os japoneses mas tudo é muito mais
C
será que nunca faremos senão confirmar
E7
a incompetência da américa católica
F7+ Bb7
que sempre precisará de ridículos tiranos?
C
será, será que , que será , que será, que será
E7
será que essa minha estúpida retórica
F7+ Bb7
terá que soar, terá que se ouvir por mais mil anos?
A
enquanto os homens exercem seus podres poderes
B/A
índios, padres e bichas, negros e mulheres
D E7 F° F#m
e adolescentes fazem o carnaval
A
queria querer cantar afinado com eles
B/A
silenciar em respeito ao seu transe , num êxtase
D E7 F° F#m
ser indecente mais tudo é muito mau
C
ou então cada paisano e cada capataz
E7
com sua burrice fará jorrar sangue demais
F7+ Bb7
nos pantanais, nas cidades , caatingas e nos gerais
C
será que apenas os hermetismos pascoais
E7
e os tons e os mil tons, seus sons e seus dons geniais
F7+ Bb7
nos salvam, nos salvarão dessas trevas e nada mais?
A
enquanto os homens exercem seus podres poderes
B/A
morrer e matar de fome, de raiva e de sede
D E7 F° F#m
são tantas vezes gestos naturais
A
eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
B/A
daqueles que velam pela alegria do mundo
D E7 F° F#m
indo e mais fundo tins e bens e tais
C
será que nunca faremos senão confirmar
E7
a incompetência da américa católica
F7+ Bb7
que sempre precisará de ridículos tiranos?
C
será, será que, que será, que será, que será,
E7
será que essa minha estúpida retórica
F7+ Bb7 Solo - A B/A D E7 F° F#m
terá que soar, terá que se ouvir por mais mil anos?
C
ou então cada paisano e cada capataz
E7
com sua burrice fará jorrar sangue demais
F7+ Bb7
nos pantanais, nas cidades, caatingas e nos gerais
C
será que apenas os hermetismos pascoais
E7
e os tons e os mil tons, seus sons e seus dons geniais
F7+ Bb7
nos salvam, nos salvarão dessas trevas e nada mais?
A
enquanto os homens exercem seus podres poderes
B/A
morrer e matar de fome de raiva e de sede
D E7 F° F#m
são tantas vezes gestos naturais
A
eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
B/A
daqueles que velam pela alegria do mundo
D
indo mais fundo
E7 F° F#m
tins e bens e tais
D
tudo mais fundo
E7 F° F#m
tins e bens e tais
D
tudo mais fundo
E7 F° F#m
tins e bens e tais

É pau, é pedra, é o fim do caminho, É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol, É a noite, é a morte, é umlaço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira, Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira, É o mistério profundo, éo queira ou nao queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira, É a viga, é o vao, festada cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira, Das águas de março, é ofim da canseira
É o pé, é o chao, é a marcha estradeira, Passarinho na mao, pedrade atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chao, É um regato, é uma fonte, éum pedaço de pao
É o fundo do poço, é o fim do caminho, No rosto o desgosto, é umpouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto, é um pingopingando, É uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando, É a luz da manha,é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada, É a garrafa de cana, oestilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama, É o carro enguiçado, é alama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma ra, É um resto de mato,na luz da manha
Sao as águas de março fechando o verao, É a promessa de vida noteu coraçao
É uma cobra, é um pau, é Joao, é José, É um espinho na mao, é umcorte no pé
Sao as águas de março fechando o verao, É a promessa de vida noteu coraçao
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma ra, É um belohorizonte, é uma febre teçã



E um deficiente quisesse ver e ouvir este homem no próximo dia de 17 de setembro em lisboa? tinha que convencer os pais!

12 outubro 2008

Philadelphia or pensilvania or um sitío qualquer estrangeiro

Hoje perguntaram-me como fazia eu para estar animado (uma italiana e um português a falar, apontando num quadro, inglês) respondi, 'tu, you podes andar e falar, eu não e we are alive, feel this: i can breed, incrível! (sopro para as costas duma mão!) De alguma maneira não tenho sido bom com quem mais bem quero e des-culpas não servem para tudo! alguns amigos deviam fazer uma lista de amigos: eu não sabia que tinha tantos e tão bons... RESSUSCITEI!

11 outubro 2008

e mais?

Enquanto as cadeiras brincam aqui na sala há quem pelos pinhais leve sobrevoe ziguezagueando fugindo às pinhas, carumas e parando nas clareiras suspirando e espirrando como quem levanta faunas frescas e que sentem uma magia brilhante e que ferem os olhos. Apetece-me falar/escrever aqui neste estado em défice: damos por coisas em défice (cruza as pernas, já! não consigo! ohhh :() que não vemos quando estamos bem. 'Olhem para mim' pareço querer dizer quando trato mal a quem melhor quero: escorre e desliza uma lágrima investindo nas ondas embrulhadas e salgadas para um lago em redemoinho esbelto solfejo do passado e no futuro ou num tempo a que não pertencemos...

roirinteri ogolónom

Tentar ser criativo na escrita, se é que se pede a NÓS para sermos criativos...
Por escrito um dito, não se cala e pensamos tanto - já não me lembro do que aprendi mas muito 'monólogo interior' faço eu, 'esta cabeça não pára as ideias vêm no ar e eu pumba já estou a apanhá-las' (hermanzito, um divertido que diverte substituído pelos gato fedorento) - que um amortizador era preciso talvez dois dos acima: roda! ufff, pufff, toma: fecha a janela e fazemos um fumicío!
atipsac, olunnaf, ertuof eriaf et sav, ohlarac, es-adof, wodriew nikcuf!

apetecia-me um estimulante mas fumar mata neurónios que são úteis dizem


Burn One Down

(Ben Harper)
Let us burn one
from end to end
and pass it over
to me my friend
burn it long, we'll burn it slow
to light me up before I go

if you don't like my fire
then don't come around
cause I'm gonna burn one down
yes I'm gonna burn one down

my choice is what I choose to do
and if I'm causing no harm
it shouldn't bother you
your choice is who you choose to be
and if your causin' no harm
then you're alright with me

if you don't like my fire
then don't come around
cause I'm gonna burn one down
yes I'm gonna burn one down

herb the gift from the earth
and what's from the earth
is of the greatest worth
so before you knock it try it first
you'll see it's a blessing
and not a curse

if you don't like my fire
then don't come around
cause I'm gonna burn one down
yes I'm gonna burn one down

com um brilhozinho nos olhos

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz.


Olhando bem no fundo, profundo vê-se a alma e seus vitrais. Mais que falar entendemos uma previsão de fôlego e um bambolear, tambolear, cercar e amar -ar-ar-ar escancaraste a porta do bar como as ondas do mar escalar ou surfar um analgésico snifar uma farda ou barda ou sarda -arda-arda-arda como um solfês ou três gês e uma inês em francês, inglês ou lusitanês -ês -ês -ês jura que fura em burra atura -ura -ura -ura. -ar-arda-ês-ura: arardaêsura!

casamento de mana

NESTE UNO DIA EM QUE NUNO NEGRÃO, LUÍSA E JOANA ALVES SE ERGUEM COMO FAMÍLIA DEFRONTE PARA O MUNDO E CONNOSCO COMEMORAM O ESTAREM JUNTOS E NESTE AMBIENTE DE JÚBILO BEBEMOS UM POUCO DO QUE SÃO, FORAM, ESTÃO E SERÃO VINCULAM-SE A NÓS. ELES VÊM E DANÇAM, REPAREM ALI, SÃO FRONTES EM FLORES E GRINALDAS DE OU EM TECIDOS SEDOSOS E URROS E PERNADAS PERANTE QUEM NASCE, VIVE, CRESCE E RONRONA E TRANSBORDA EM BALDES CHEIOS DE AREIA SOLTA POR DERRAMAR, ÁGUA E/OU VINHO ‘ESTE É O MEU SANGUE’ E BOLINHOS DE PÃO ‘ESTE É O MEU CORPO’.
DESSES TRÊS MULTIPLICAM-SE ATÉ ONDE QUISEREM E DEIXAREM, GENTE DOCE E SALGADA VIRTUANDO EPOPÉIAS EM MUSGOS E SEMENTES QUE VÊM E CRESCEM NUMA ÁRVORE QUE SE CONTORCE EM RAMADAS FORTES E RISONHAS BRINCALHONAS ELEVANDO-SE NUMA VOADORA NATURA VERTENDO POÇOS E TANQUES QUE SE VINCAM.
COMEÇO, INÍCIO E O NUMERO TRÊS SÃO DADOS DE UMA PARTIDA E/OU COMEÇO NESTA PONTE QUE É A VIDA, JÁ VAI A MEIO MAS ESTE PASSO DEIXA MARCAS NO CHÃO E NOS BOTINS E ELABORA UM VERANEIO VOLÁTIL DE MOCAMFE (DE ALGUMA FORMA TINHA DE APARECER AQUI ESTE SER QUE NOS JUNTOU, APROXIMOU E NESSE ALTAR NOS OU VOS ALTIVA: SOMOS UM? OU DOIS, TALVEZ TRÊS...) E UMA BONDOSA
EXTENSÃO ENDIABRADA E VELOSA DAS MARÉS. É UMA ONDA – SPLASH.É QUE AQUI, NESTA PONTE QUE É A VIDA E POR ONDE VAMOS ATÉ UMA ALIANÇA QUE BALANÇA E RENDE NUM CLARIVADENTE BEM AMAR, APETECE-ME DIZER IGREJA – BEBAM COMIGO ESTE CÁLICE; GOSTO DE VOCÊS! DOU E DAMOS ESTE 1º PASSO E CONVOSCO PASSEIO E PASSEAMOS E OU BAMBOLEIO-ME BAMBOLEAMO-NOS FOLGADOS E COM SEDE DANÇAMOS EM AGRI-DOCES FLASHES AZUIS/ENCARNADS/AMARELOS/ROSAS E LILÁSES/MUITAS CORES – ARCO IRÍS SONOROS.

I wanna break one down

Quando não se tem um sentido os outros parecem animar-se, neste caso, sem voz: mudo ou a grunhir, a audição parece ganhar nova dimensão, os tons e sons são passíveis de um coro quando nunca fizeram furor. Coisas pequenas tornam-se grandes. O ser humano pode estar com classe e estilo (o que é isso?) no Ser. Impressiona o homem!
Pensem na impressão, e como uma mão a desenhar na areia, que têm nos amigos e que eles têm em vocês: Heranças sociais nesta coisa que é O MUNDO.
Agradeço e maravilho-me no EU!!!Agrada-te com existires (vá láááá)!!!
um cego contou acerca disto que quando vai na rua sabe pelas diferenças de ar onde são as saídas e entradas.

10 outubro 2008

comunico

Apetece-me escrever algo mais sério, afinal considero esta fase como marco importante de mudança, creio tar a ser e n quero choros nem maldigo a vida, tenho-me provado de q envolvo-me em brio e gosto por viver e bem estar desafio-vos a passarem um dia sem falar, dificíl mas há quem n possa. ando admirado com isto de ser num corpo e alma q mesmo sem falar vive sem silêncio, há fases em q tenho saudades de mim etenho-me destacado aqui no centro e já sou o puto mais mimado do sítio, todos me falam muitos nem sei o nome, sou deficiente mas vou ficar bom como um milagre q vou provar ser possível e que tou aki para existir convosco....

09 outubro 2008

e deixam saudades!

São dias que passam

São dias que passam
São horas que vão
São lábios que cantam
São mãos que se dão
E deixam saudades de não ser assim
Toda a vida, a vida de agora
É tempo, é tempo de aprender a ser
Subindo por dentro e sempre a crescer
Pisando caminhos esquecendo talvez
O deserto de ontem sozinho.
Tudo quanto penso,
Tudo quanto sou
É grande, é imenso
É tudo o que dou
E ao dá-lo recebo e fico maior
Do que sou quando me nego
Criança era ontem vivi e esqueci
A aposta da vida ganhei e perdi
O risco me trouxe até ao que sou
Nunca basta a vida que foi.
(hélder ribeiro)

07 outubro 2008

questionario medico e um 'o que é o mocamfe?'

gente q escolheu como prof fazer o bem, agradecido estou!
a gente animada quer renovar um projecto antigo: um jornal do nanana
hospital às vezes hospicío do Alcoitão.

fernando garcia

comunique sem fala.

como sente/vê o q é um mudo.

pensa na ginástica q a sua língua tem q fazer pa dizer omanotopeia?
pensa na dita palavra como algo + dificíl pa dizer ou no scrabble e
nas palavras cruzadas é q isso é uma palavra estranha de inserir? se
tivesse que escolher uma palavra dificíl de dizer qual era?

cláudia bagulho

qts regras-base e quais as q tem q passar a um utente para o seu dia-a-dia

como vê o seu dia-a-dia? ajuda-o a profissão q escolheu?

pondere o q é na sua vida profissionalmente. tem mais peso a profissão
ou o seu intímo?


rui pisco

organize uma terapia para este doente, n tem nenhum é a si de usar a
imaginação. sim, pode ser um xeque-mate.

investimentos na profissão. pensa nela fora do hosp ou tem um botão off?

como torna eficiente quem é no meio de gente deficiente?

Ok Zé! vou ficar on por uns momentos... Pegando no xadrez vou fazer uma analogia com as nossas sessões terapêuticas. Precisamos na vida, tal como noxadrez de ter a ambição de querer vencer, de conquistar um "xeque mate"Desenvolver um plano e estratégias para chegar lá, depende do q conseguesobservar e perspectivar, medindo o risco que cada situação oferece...Sabes aterapia ocupacional pode ser um manual para cada jogada q penses fazer.´Tchau Ze!

As perguntas que me fizeste são difíceis...
> sente como uma escolha animada, como anima, este seu curso? ou dirige?
A escolha pela medicina foi convicção, se bem que as convicções aos 18 anos têm muito que se lhe diga! A escolha pela especialidade de Medicina Física e de Reabilitação teve um grande contributo da sorte! O contacto com esta especialidade é escasso durante o curso e pouco sabia acerca da parte mais difícil... Precisamente a com que nos deparamos em Alcoitão ou qualquer Centro de Reabilitação, onde se encontram os doentes mais complicados e os que precisam mais de nós. Mas a verdade é que a aquisição da perspectiva da reabilitação, de aproveitar tudo de bom que os doentes têm e torná-los o mais aptos possível, tem-se revelado bastante animadora! Entre animar e dirigir.... O ideal seria um meio termo, mas já viste que até nos nosso campos do MOCAMFE as funções estão separadas...

> tem as 10 linhas seguintes para descrever um antes, um agora e um> depois no que é
Não percebo bem esta pergunta... Será que é tão profunda como parece... E se assim é 10 linhas é capaz de ser pouco espaço... O caminho é o de melhorar cada vez mais, desvalorizar os pequenos problemas e tentar aproveitar bem todos os dias. No trabalho e, sobretudo com as pessoas que são importantes! A maioria das vezes não consigo... Bem, é melhor escolheres depois outra pergunta!

> como investe no estar c os outros? sente-se entre marrões? n devia> fazer esta pergunta mas enquadra-s nos outros todos. abusado!
De facto esta pergunta era escusada!!! Até porque apesar da palavra "marrões" ter conotação negativa, é precisamente ao contrário! Porque não é fácil dedicar tanto tempo ao estudo e quem o faz é pela força de saber sempre mais... Ou seja, é de louvar! Não há investimento no estar com os outros...Quer dizer o investimento é igual ao de qualquer pessoa que tem que gerir o seu tempo para conseguir estar com as pessoas de quem se gosta! Espero ter adiantado alguma coisa.

dr luigi

Como sente essa sua capacidade de curar?

Na sua acção já teve um caso marcante pela positiva ou pela negativa?
Relate-nos!

Expectativas da escolha do curso satisfeitas?


ricardo pinto (fisioterrapia)

sente -se como avaliador do corpo dos outros? de q forma sente o seu
corpo, avalia-o como medidor?

há estilos díspares de fisio, se sim quais? sente fazer um trabalho
igual ou parecido c os seus colegas.

relaxe, inspire e expire, como analisa um utente dps de ver o processo?


sofia (piscina)

a água é 75% do seu corpo e mais? como sente uma ida à praia?

nunca tem vontade de fazer amonas? afogar gente punha-a em causa,
talvez fosse razão para o seu despedimento mas aquele fulano do 3º drt
se ninguém soubesse...

dentro d'água gente q passa a vida de cad de rodas anda, como sente
esse passo? o homem a andar na lua pode-se comparar?


definam a vossa prof em 5 linhas. fale-nos no ambiente (gasoso,
oxigenado, aquoso, venenoso) q se sente no seu trabalho.
este 'hospital' recomenda-o?


E no final: o que é o MOCAMFE?
o MOCAMFE - movimento de campos de férias - é uma associação juvenil q
n gosta da comparação c o entretém colónias. Ele pretende ser um
estimulante social de desenvolvimento cultural e crescimento pródigo
açambarcando seres e deixando-os ser em estímulos neutrais mas q
florescem em rebentos potenciadores fortificantes como ler um bom
livro e adormecer nas págs com a capa em sobretudo. fica um caramelo,
para quem n sabe o que é venham, e um indicador chama, aos campos e
desafinem connosco.

DIARIO


Vou andando por aí sobrevivendo à bebedeira e ao comprimido 'andando' e 'falando' na boca mexe-se uma língua bebe-se e come-se gargareja-se as almôndegas embebidas em arroz assangrinado e glup engoli um caroço!

05 outubro 2008


Acaba um fim de semana (não há imagens giras e há quem ache que as imagens têm qualquer coisa de inibidor ou diminuidor ao texto e às palavras, 'sei lá' escrevo muitas vezes ou 'talvez'...) e foi rico em gente, viagens (porto, é bom sentir que o mundo não é um asilo de gente em cadeira de rodas) um casamento é algo que começa, auspicia-se bom, não? Começa uma semana e trabalhar o corpo - muscúlos - body masters ou sir of body au monsieur du corp ou gentleman do esqueleto em alemão? E venha com ganas (minhas) de encher-me de dias excelentes com (o que quero?) melhoras no andar e na fala!!!

03 outubro 2008

XONÉZICE OU...?


E aqui decido escrever o que quiser e volver ao ontem em cima deste degrau fico com mais 1/2 metro e estico-me para o céu nesta vastidão de pulos e muros altos. Acabrunhado e lampeiro fujo ao bestial e transformo-me numa besta feia e escura indomável ser transparente curto bacoco e ventilheira ou sarapilheira. Adjectos estes adjectivos substractos estes substantivos ou pronomes verbais estes verbos e estão a ver os bos ou bês ou bás e enforço os badaimes em z ou y ou k. Solfejo e rimo -ar -er arrancar e badalar sofrer e sorver uhuhuh ihihih ohohoh eheheh ahahah fdx caralho sei lá intempéride de um estremoso vento que flameja e troveja e já não sei mais nem que invente nem que diga.
T H E E N D!!!!!