31 março 2016

Lateralus - Tool


Black then white are all i see in my infancy.

red and yellow then came to be, reaching out to me.
lets me see.
as below, so above and beyond, I imagine
drawn beyond the lines of reason.
Push the envelope. Watch it bend.

Over thinking, over analyzing separates the body from the mind.
Withering my intuition, missing opportunities and I must
Feed my will to feel my moment drawing way outside the lines.

Black then white are all i see in my infancy.

red and yellow then came to be, reaching out to me.
lets me see there is so much more and
beckons me to look thru to these infinite possibilities.
as below, so above and beyond, I imagine
drawn outside the lines of reason.
Push the envelope. Watch it bend.

over thinking, over analyzing separates the body from the mind.
Withering my intuition leaving opportunities behind.

Feed my will to feel this moment urging me to cross the line.
Reaching out to embrace the random.
Reaching out to embrace whatever may come.

I embrace my desire to
I embrace my desire to
feel the rhythm, to feel connected enough to step aside and weep like a widow.

to feel inspired to fathom the power, to witness the beauty,
to bathe in the fountain,
to swing on the spiral
to swing on the spiral
to swing on the spiral of our divinity and still be a human.

With my feet upon the ground I move myeslf between the sounds and open wide to suck it in.
I feel it move across my skin.
I'm reaching up and reaching out. I'm reaching for the random or what ever will bewilder me.
what ever will bewilder me.
And following our will and wind we may just go where no one's been.

We'll ride the spiral to the end and may just go where no one's been.

Spiral out. Keep going.
Spiral out. Keep going.
Spiral out. Keep going.
Spiral out. Keep going.
Spiral out. Keep going.

30 março 2016

A esperança adquire-se.










  Me interessa o futuro porque é onde vou passar o resto da minha vida. (Woody Allen)

Chega-se à esperança através da verdade, pagando o preço de repetidos esforços e de uma longa paciência. Para encontrar a esperança é necessário ir além do desespero. Quando chegamos ao fim da noite, encontramos a aurora. (Georges Bernanos)

A mais fiel de todas as companheiras da alma é a esperança. (Pe. António Vieira)

Ainda que os teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos, como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão... (Saint-Exupéry)

Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei. (Tagore)

A paciência é a arte de ter esperança. (Vauvenargues) 

É à noite que é belo acreditar na Luz. (Edmond Rostand)
O desespero consiste em imaginar que a vida não tem sentido. (Chesterton)
Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo. (Liang Tzu)

Se não houvesse esperança, não estaríamos lutando. (Autor Desconhecido)

Por mais longa que seja a noite, o sol volta sempre a brilhar. (Autor Desconhecido)

Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior. (Roberto Simonse)

Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança. (William Shakespeare). 

O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano. (Frederico I)

 O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. (Autor Desconhecido). 

Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização. (Martin Luther King)


25 março 2016

a páscoa é recomeçar



isto da vida e do mundo é fabuloso...

tudo é genial: 

a escrita, as palavras e as frases;

ler e escrever, cada livro e texto;

o amor quando é verdadeiro é magia tornada realidade, que ele se reerga em nós!!!

estar a escrever para que me leiam (quem terá interesse nisto!?) aqui no blogue desde o Banzão por computador;

tudo foi passado de geração em geração;

pensar e imaginar (tanta gente diferente comunica, fala/conversa-se - cada vez menos - põe em comum ou discorda) gera tanta imagem;

falar e andar (é mais difícil do que parece... mas exprime mais as sensações do que parece...) pode ser encantador: tantos andam e falam...; 

um carro (seu aparelho, peças e motor); 

o trânsito ser uma linguagem;

o mar e seus animais diversos;

a História ter tido tantas carroças e cavalos;

todo o animal e seu corpo; 

a cozinha;

cada profissão;

cada escola, universidade e/ou faculdade;

os telefones e falarmos daqui para perto ou longe,

as tv's agora armazenam tanto programa (que podemos recolher) e dos 4 canais passámos a tanta coisa: mudou tanto em 35 anos...




BOA PÁSCOA A TODOS!!!


23 março 2016

precisamos é de OTIMISMO!!!

Livre e unida

Não há tempos tão sombrios em que as ideias generosas não possam ser pensadas e não devam ser defendidas.

Nestes dias em que um novo ataque terrorista, desta vez na capital da União Europeia, levará como sempre ao questionamento da liberdade de circulação e do próprio projeto europeu, talvez valha a pena lembrar como esse projeto nasceu. Não foi num tempo de concórdia, numa terra de paz ou num momento em que as melhores condições estivessem reunidas. O projeto europeu nasceu entre gente assustada e perseguida, traumatizada pela guerra e saturada pelas inimizades, sem recursos, nem forças e às vezes nem razões para ter esperança.

Quando me convidam para falar em escolas sobre o projeto europeu, começo muitas vezes pelo exemplo dos três jovens italianos — Ernesto Rossi, Eugeni Colorni e Altiero Spinelli — e que escreveram o Manifesto por uma Europa Livre e Unida, um primeiro e visionário esboço de uma democracia europeia. Presos na pequeníssima ilha de Ventotene por crime de anti-fascismo, foi a mulher de um deles, Ursula Hirschman, refugiada e judia, que trouxe o manifesto para o continente. Eis o exemplo quase extremo de uma situação de impotência: isolados, silenciados, sem recursos, sem influência e correndo risco de vida, estes quatro jovens não se impediram de imaginar um futuro fraterno.

 No centro desse projeto está a ideia de que se pode ter mais do que uma identidade: pode ser-se mulher judia e alemã, e ainda assim lutar com italianos por uma democracia europeia, e ainda assim ser uma cidadã do mundo defendendo direitos humanos universais e indivisíveis. Cada identidade dá sentido, peso e consequência às outras.
Esse projeto pode parecer ingénuo. Mas não é inócuo. Ele ameaça diretamente um outro projeto: o do autoritário e do demagogo que proclama aos seus seguidores que uma identidade só pode sobreviver se excluir todas as outras. Se fores judeu, dizia-se, não podes ser alemão. Se fores muçulmano, diz-se, não podes ser europeu.

 Se o projeto das identidades partilhadas vencer, o da identidade exclusiva (e excludente) perde, e com ele perdem poder os autoritários e demagogos.

Ora, tal como nem todos os defensores das identidades partilhadas são iguais — e conhecem e acolhem as suas diferença — também os autoritários e demagogos defendem às vezes coisas que parecem opostas. Só que, no caso deles, escondem e mascaram as semelhanças que têm entre si. Todos os autoritários e demagogos dependem do medo e usam como método a lavagem cerebral. No caso dos fanáticos islamistas, para impedir que os jovens muçulmanos se possam identificar como mais do que só muçulmanos: homens e mulheres, europeus, ocidentais ou cosmopolitas. No caso dos fanáticos islamofóbicos, para impedir que a Europa possa acolher refugiados ou para usar os atentados como forma de acabar com a liberdade de circulação que é ainda hoje uma das características mais sedutoras de um projeto europeu que detestam.

 Por muito ódio que uns e outros tenham, não são mais assustadores do que os seus antepassados fascistas. E, tal como no passado, não impedirão as ideias generosas de uma Europa unida e livre acompanhando a primazia dos direitos humanos universais e indivisíveis, de serem pensadas, defendidas — e vitoriosas.

13 março 2016

É uma cor que dá na vida o amor



(Definição do Amor, Sérgio Godinho)




"Amor é fogo que arde sem se ver
é ferida que dói e não se sente
é um contentamento descontente
é dor que desatina sem doer"
(Camões)

Que o poeta de todos os poetas
me conceda boa estrela
que a estrela de todos os astros
me premeie na lapela
prémios de honor
prefiro os muitos
oferecidos pelas mãos do amor
coroando o amor e os seus heterónimos
nem vão caber nos Jerónimos

Amores anónimos não há
e assim foi pela madrugada
mesmo que seja um "assim fosse"
vou nomear-te namorada
ninguém já soube o que é o amor
se o amor é aquilo que ninguém viu
uma cor que fugiu
e pairou serena e breve
no ar
(Pousa agora, borboleta na pena deste poeta:)

É uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá cor
é uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá na cor
mas é uma batalha perdida
que se trava com ardor
é uma cor que dá na vida
o amor
dor que desatina sem doer

Se devagar se vai ao longe
devagar te quero perto
mesmo que o que arde nunca cure
vou beijar-te a sol aberto
é já dos livros que o instante
se parece tanto com a eternidade
e que o amor na verdade
só se cansa de ti
se de ti mesmo te cansas

Mordidas mansas, emoções
suspiros, densos, afagares
liberto das definições
o amor define os seus lugares
ilhas desertas até ver
ver o sol, a chuva
o arco do corpo
arco-íris, corpo a corpo
cara a cara, cor a cor
incandescendo o olhar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta:)

É uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá cor
é uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá na cor
mas é uma batalha perdida
que se trava com ardor
é uma cor que dá na vida
o amor
dor que desatina sem doer

E ao pôr o dedo nas feridas
que supúnhamos curadas
provas de fogo atravessamos
no mar alto festejadas
não se controla o inesperado
nem se diz o indizível do amor
uma cor que fugiu
de um pano leve
e pairou serena e breve
no ar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta:)

É uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá cor
é uma cor que dá na vida
o amor
é uma luz que dá na cor
mas é uma batalha perdida
que se trava com ardor
é uma cor que dá na vida
o amor
dor que desatina sem doer




07 março 2016

Mal nos conhecemos (Rui Tavares)

E se o que conhecemos é 'ISTO' esperamos não conhecer mais... digo eu!

 

Estive com Cavaco uma vez. No átrio de Belém uma deputada do PCP parecia nervosa. Eu disse-lhe "sei o que estás a sentir". Ela retribuiu em silêncio: também sabia o que eu estava a sentir.  Éramos os dois da mesma geração; não queríamos conhecer o homem que tinha dominado a nossa adolescência, aumentado as nossas propinas e despejado a polícia sobre nós quando estávamos na Universidade e cuja sombra continuava a pontificar sobre a austeridade do presente e do futuro.

Escrever a crónica de despedida a Cavaco não é uma escolha fácil. Que fazer? Optar por um último desforço, uma última desforra? Rir do que calharam ser os últimos atos do nosso reacionário-mor: indigitar um governo de esquerda, ser forçado a promulgar a co-adoção? Que última malvadez, que última insolência lhe dedicar?

E depois lembro-me de quando Cavaco falou no Parlamento Europeu e não disse nada de que ninguém se lembrasse. Lembrei-me de que um mês antes tivéramos lá o presidente da Irlanda e aplaudíramos emocionados a sua defesa tensa dos valores humanos, a sua linguagem ampla e alta, o seu jeito de homem simples num corpo pequeno com grandeza nos gestos sem arrogância. Que diferença, pensei então. Que tristeza era que o partido de Sá Carneiro não tivesse dado a Portugal e ao Mundo, durante quase quatro décadas, mais do que Cavaco Silva.

E lembro-me desse encontro com Cavaco e como me despedi apenas com alívio e pena.

Sim, Cavaco Silva marcou o país durante trinta e seis anos. Salazar esteve trinta e seis anos contínuos no poder. O marquês de Pombal vinte e cinco. Mesmo entre os reis não há muito quem tenha superado Cavaco: é quase um vigésimo da vida da nação desde que foi reino independente. Não nos lembramos de nenhum terramoto nem ditadura. Mas não deixa de haver uma poalha de mesquinhez que cobre toda a era de Cavaco e que influencia toda a memória que possamos ter dela.
Um exemplo: escrevi um dia que a teimosia dele contra o governo de esquerda era mais "Boliqueime do que Bruxelas".  Juro que era só uma referência ao lugar de nascimento do então presidente. Mas tal é o poder de Cavaco Silva: houve gente zangada comigo achando que eu estava a apoucar Boliqueime.

Sim, o desamor entre a esquerda e Cavaco é correspondido. Claro que sentimos muitas vezes que ele nos pagou da mesma moeda. O seu rancor contra José Saramago. A recusa da pensão a Salgueiro Maia. A referência ao Dia da Raça para o Dia de Camões. A indisfarçada repulsa pelo Portugal de Abril que também nunca o engoliu.

Agora, felizmente, tudo isso é passado. Deixamos para trás esta relação longa e desconfortável e chegamos à conclusão de que, trinta e seis anos depois, mal nos conhecemos. Mas também nunca houve tal vontade de parte a parte. E agora já é mais do que tempo de cada um seguir o seu caminho.

05 março 2016

Netos de Bandim



Estiveram no festival periferias ontem na Casa de Teatro de Sintra:

incrível a boa energia que passavam os sorrisos lábios gigantes: Muito Bom!

que Força davam aqueles olhares.

estar com boa gente ajuda a  tornar a Vida (passo a escrever sempre Vida com maiúscula a sublinhar a energia de cá andar...) mais Simples.

a certa altura pensava o poder que os corpos deles passam... não me apetecia sair de lá... podiam voar!

1,5 Hora?

sempre a bombar, tanta pujança...
12 pessoas e tanta magia...

Oração sabatina (repetir como uma lenga lenga e a vida melhorará...)

(depois não digam que não lhes dou dicas boas)


A Vida é como Ela é
E não como a gente A julga.

Entrega-se o fato ao dono,
E a miséria continua.

Hoje Rei
E amanhã sem trono.

Que importa a morte,
Se no cemitério há flores.

04 março 2016

a sociedade é complicada de pensar no todo!





Fui ver um filme: ‘o quarto de Jack’.
Era demasiado ambicioso: pretendia passar a ideia de uma mãe e de um filho viverem (ela 8 e ele 6) fechados/presos num quarto só com uma televisão onde um homem ia todas as noites levar comida. 
Depois, arranjaram um esquema para o miúdo de 6 anos fugir (morte) e descobrirem e encontrarem o mundo todo e cada gesto!




Falaste contra uma das coisas que acho que foram melhores inventadas por nós enquanto sociedade como todo (fazemos todos parte dela): a Faculdade. Dás e recebes dela, da sociedade.

A sociedade são escolas e universidades (locais de estudo e ciência: grande parte das coisas e como te surgem é criada ali; o trânsito por exemplo), centros de saúde e/ou hospitais, tribunais e formas de a tornar mais justa, comércio e/ou lojas, livros, filmes, jornais e cinemas, pessoas, famílias, filhos e pais, tudo e todos é/somos sociedade e passou através do tempo e fez-se com base em espaços diferentes.

Atacá-la é atacar também a escola pública, só que numa idade para
estudar mais perto de saber o que se quer. Ou saber o que queremos deve se ir tornando mais simples com a idade (!?).

Compreendo que se critique e diga mal (somos humanos e melhoramos ao falhar) da faculdade. Mas, para criticares tens de saber criticar e como mudar: a faculdade pode não valer nada mas vale para juntar pessoas a conversar, ensinar) se não for por mais nada) e aprender. Ou senão como fazer!?
Não é verdade que a faculdade não valha nada: ninguém cria e perde tempo e dinheiro com o criar um sítio onde se incentiva aprenderes sem objectivos, só porque sim.

Pelo menos, passámos tempos juntos, aprendemos uns com os outros formas de pensar e fazer, aprende-se também observando.
Falas de prática como se fosse independente: não há nada mais
prático que uma boa teoria… Não mexes os braços e pernas sem pensar ou quando o fazes nota-se e fazes mal.

Terá muitas coisas mal feitas em cada faculdade, turma, aluno
e professor mas é a melhor forma que nós criámos de passar saber de geração em geração há muita gente que não vale nada com canudos mas não compreendo que se diga mal de tudo sem pensar se na base fará sentido. 


Muita merda e coisas boas haverá com curso e mestrado, sem curso e desempregado, o melhor e o pior existirão.
O simples exercício da leitura e escrita que estamos a fazer foi pensado e passando de mais velhos a mais novos e a faculdade foi inventada por faltar um sítio onde a sociedade se desenvolver.

Não há como a liberdade mas há coisas que nós sabemos (ex: o
fogo queima) e convém não deixares os teus filhos fazerem porque queres o melhor para eles.

Não é cortar autonomia e liberdade mas traçares caminhos que
não os deixam despistar: o jardim-de-infância, a primária e o secundário também não foi por escolha deles que existiram, não é não dares liberdade mas é dares amor!
Tens razão contra o desemprego e devia haver ligações entre
as faculdades e empregos para não haver pessoas desocupadas.

02 março 2016

se fosse fácil não tinha piada





ninguém gosta de vitórias fáceis... jogos entre duas equipas boas têm muitos adeptos.

se fosse fácil não tinha piada: jogar ao peixinho ou às damas é perca de tempo a montar tudo para desistir.

não é fixe não ter nada para fazer ou é mas para descansar do jogo intenso que se teve.

há que estar à altura do jogo da vida e merecer o tempo dado para apreciares cada trajeto.

DISFRUTA A ESTRADA!